Prefeitura investe em novos equipamentos para melhor assistência às gestantes da Santa Casa

As ações de melhoria no Pronto Atendimento Saúde Gestante (PSAG) e Maternidade da Santa Casa de Pindamonhangaba prosseguem com o objetivo de melhorar o atendimento para as gestantes do município e da região que são atendidas.
Na última semana, o prefeito Dr. Isael Domingues e a Secretária de Saúde Ana Cláudia Macedo, estiveram no local conferindo a chegada de diversos equipamentos. Através de recursos do Governo Estadual, o município adquiriu para o Pronto Atendimento Gestante amnioscópio com três pontas, oxímetro de pulso, berço aquecido, foco refletor ambulatorial, foco cirúrgico pedestal e móveis como cama pré, parto e pós parto, mesas de cabeceira, poltronas para pacientes e mesa auxiliar.
“Desde o ano passado, em virtude de algumas reclamações surgidas, estamos atuando em sintonia com a Santa Casa para zerar essas demandas e proporcionar qualidade no atendimento, com ações humanizadas. A aquisição desses equipamentos é mais uma etapa desse processo de melhoria”, afirmou Ana Cláudia.
O provedor da Santa Casa Décio Prates da Fonseca, acompanhado dos diretores da entidade, Luciano Nascimento e Fábio Lemes, parabenizou a Prefeitura pelo investimento realizado. “Estamos inovando cada vez mais. Recentemente o maior ganho foi dar mais agilidade ao atendimento das gestantes com a contratação de mais uma profissional médica, Dra. Camila de Moraes Lopes. Adquirimos um novo ultrassom, modificamos junto com a Secretaria de Saúde o fluxo de atendimento, dentre outras iniciativas.”, ressaltou Décio.
“Nosso trabalho vem sendo focado na melhor assistência na hora da gestante ganhar seu bebe e na importância do parto normal. Os equipamentos de monitoramento pré-parto vão ajudar a conduzir o melhor momento do parto, trazendo bem estar para a mamãe e pro bebê”, ressaltou a médica Dra. Camila.
De janeiro a abril deste ano, a Santa Casa realizou 601 partos. Além de Pindamonhangaba, gestantes de Taubaté, Tremembé, Campos do Jordão, Roseira, São Bento do Sapucaí, São Luís do Paraitinga e Cruzeiro tiveram seus bebês na maternidade local.
Para o prefeito Dr. Isael essa iniciativa é uma prioridade da sua gestão. “Nossa maternidade é pactuada com o Estado e é uma referência para a nossa região. Antes a gestante tinha que ir para o Pronto Socorro, entrava junto com acidentados, infartados e outros pacientes. Agora temos uma porta de entrada para um atendimento diferenciado”, afirmou Dr. Isael.
Atualmente, a Santa Casa atende com 36 leitos para gestantes, sendo 10 quartos com três leitos, um quarto pré-parto com cinco leitos e outro com um leito de isolamento.
De olho na humanização, a Santa Casa implantou também o atendimento psicológico para gestante, com a contratação de uma profissional que dá apoio às gestantes, puérperas e familiares, para além do acolhimento dar suporte às demais necessidades psicológicas.

Pinda inicia novo grupo de combate ao tabagismo

Pinda inicia novo grupo de combate ao tabagismo

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Pindamonhangaba realizou uma ação para combater o tabagismo no dia 31 de maio - Dia Internacional Sem Tabaco.
A iniciativa partiu da equipe do PSF do CISAS de Moreira César e reuniu grupos e funcionários da Subprefeitura de Moreira César.
Além da conscientização sobre os males do tabaco, com palestra realizada pelo Dr André, e explanações da enfermeira Mônica e da auxiliar Bianca, o grupo anunciou o início dos trabalhos para o segundo grupo de tabagismo, que acontece toda quarta feira às 8 horas no CISAS.
A ação também contou com vacinação contra gripe e outras orientações.

Pinda anuncia força-tarefa para diminuir moradores em situação de rua

Pinda anuncia força-tarefa para diminuir moradores em situação de rua

Desde o início da pandemia do Covid 19, todas as cidades brasileiras passaram a lidar com um problema que até hoje é um grande desafio: o aumento da população em situação de rua.
Para amenizar o problema e enfrentar com ações concretas, a Prefeitura de Pindamonhangaba, através da Secretaria de Assistência Social, estará neste mês de junho trabalhando o programa “Ressignificando Vidas” e dessa forma intensificar o trabalho de proteção social para este segmento da população.
Desde de 2020, o município vem atuando de forma especializada o serviço especializado de abordagem social. O maior desafio é criar vínculo junto aos moradores de rua e sensibilizá-los a aceitar o acolhimento e deixar a situação de rua.
O objetivo da ação é o acolhimento e fortalecimento do vínculo com a família e garantir o retorno para a casa, uma vez que a grande maioria são moradores com familiares na cidade. Dentre as ações que o município propõe intensificar estão a ampliação da Ronda Noturna de Inverno, o aumento das vagas no Centro de Acolhimento Emergencial de Inverno aos Moradores de Rua e o retorno da Campanha de Conscientização “Diga Não à Mendicância”.

O que já vem sendo realizado?
Através da Diretoria de Proteção Social Especial, os técnicos da assistência social realizam por mês uma média de 85 abordagens que acabam gerando atendimento especializado na Secretaria de Assistência Social ou Cadastro Único, encaminhamento ao Albergue Municipal (casa de passagem), fornecimento de passagens para migrantes de outras cidades e até situações de internações através de ofertas de serviços.
“Para se ter uma ideia, em apenas cinco meses nossa equipe de abordagem realizou 345 encaminhamentos de moradores de rua e migrantes. São encaminhamentos para Cadastro Único, para órgãos de emissão de documentos como Cartório, Poupatempo e até para unidades de saúde como CAPs, UPA e UBS”, afirmou a secretária Ana Paula Miranda.

Centro de Acolhimento Emergencial
Inaugurado em 7 de abril de 2020, o Centro de Acolhimento surgiu com o Covid 19 para acolher indivíduos em situação de rua por um determinado período e protegê-los do contágio da pandemia. Instalado inicialmente no Ginásio da Quadra Coberta, o espaço oferecia cinco refeições, banho e pernoite.
“Esse trabalho, que veio somar esforços às ações realizadas pelo SOS, permanece até hoje com o nosso Albergue Municipal (casa de passagem) inaugurado em junho de 2022 no bairro Alto Cardoso e hoje tem capacidade para atender 20 pessoas por dia”, explicou Ana Paula.
Em apenas um ano, de fevereiro de 2022 a março deste ano, a unidade realizou 803 ações diferenciadas como atendimento socioassistencial individualizado, cadastramento no Cadastro Único, acompanhamento familiar, entre outros.

Programa Transformar
Através de uma parceria com a indústria Gerdau, a Prefeitura participa do Programa Transformar que oferece formação técnica para pessoas em situação de vulnerabilidade e contribui para o desenvolvimento e inserção social na sociedade.
“Somos muitos grato a Gerdau, pois através dessa parceria vários moradores de rua acolhidos em nosso Albergue foram acolhidos com curso profissionalizante e oficina de pintura”, afirmou Ana Paula.
A Secretaria de Assistência Social promove também todos os anos a comemoração de datas especiais como a Ceia de Natal aos moradores em situação de rua, realizada anualmente na casa de passagem, bem como diversas campanhas de orientações de saúde pública.

O exemplo do Almir
A reinserção social não é uma missão fácil e o sr. Almir é a prova disso. Aos 65 anos de idade, sozinho e sem família, ele passou a morar na rua e foi acolhido pelo Albergue Municipal. Com a intervenção dos técnicos da Secretaria ele recebeu orientação e foi viabilizada a sua aposentadoria e atualmente reside no bairro Cidade Nova, onde realiza serviço autônomo, resgatando novamente a sua dignidade.
Emocionado ele relatou sua experiência. “Nunca imaginei que nessa idade iria aprender muito aqui no Albergue. Deus foi muito bom pra mim, segui as normas, recebi orientação e hoje agradeço muito por tudo que fizeram por mim. Fui muito bem acolhido, minha passagem pelo albergue só teve coisas boas e agradeço a todos pelo trabalho”.

Ronda Noturna de Inverno
Com a chegada do frio neste mês de maio, a Prefeitura está anunciando a intensificação do Projeto Ronda Noturna. Implantado em 2018, o projeto busca aprimorar as abordagens na região central e no Distrito de Moreira César, oferecendo acolhimento com dignidade e evitar a hipotermia.
Com esse trabalho, as vagas no Centro Emergencial para baixas temperaturas são criadas nesta época do ano para atender moradores de rua resistentes ao acolhimento em dias normais. Para isso, a Prefeitura contratou educadores sociais para ampliar e agilizar as abordagens sociais.

Campanha contra Mendicância
Com o objetivo de conscientizar a população, a Prefeitura também irá reeditar a Campanha Diga Não à Mendicância. O objetivo é conscientizar a população a não dar esmolas e orientar as pessoas em situação de ruas que busquem o acesso às políticas públicas oferecidas pelo município e entidades sociais.
“A esmola acaba sustentando a situação de miséria das pessoas que estão na rua. Ela patrocina em muitos casos o vício deste indivíduo e sua péssima condição de vida. Orientamos que aquelas pessoas que desejam ofertar recursos financeiros procurem entidades como o SOS que realiza esse trabalho”, afirmou a diretora de Proteção Social Especial, Juliana Alves Barbosa.
Estabelecido na rua Frederico Machado, o SOS oferece serviço de casa de passagem para migrantes com alimentação, passagem para retornar à cidade origem, banho, pernoite e guarda de pertences.

Números da Abordagem aos Moradores de Rua em Pindamonhangaba

• Média de 85 abordagens por mês a moradores em situação de rua

• 104 inserção ou atualização no Cadastro Único do Governo Federal, no período de novembro de 2022 a março de 2023

• 11 inserções no PEAD - Programa Emergencial de Auxílio ao Desempregado, no período de novembro de 2022 a março de 2023

• 15 encaminhamento ao Centro de Apoio Psicossocial Álcool e Droga, no período de novembro de 2022 a março de 2023

© Rovena Rosa/Agência Brasil

Pesquisa mostra importância de áreas verdes urbanas para a saúde

Estudo realizado por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) revela que há menos internações hospitalares por doenças respiratórias em municípios com mais áreas verdes. A pesquisa, que envolveu ciência de dados, usou bases de informações públicas como o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (Datasus), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria Nacional de Trânsito e o Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná.

O objetivo do trabalho era avaliar como a infraestrutura verde urbana (IVU), composta por praças, parques, jardins planejados, fragmentos florestais, reservas florestais urbanas, bosques e arborização, impacta na saúde da população.

“Combinamos várias informações e fizemos um estudo que envolve aplicação de ciências de dados, realizando, primeiro, uma análise multivariada de tais dados e, depois, análise de padrão. E chegamos à conclusão com base nesses estudos”, disse à Agência Brasil a engenheira civil Luciene Pimentel, professora do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da PUCPR e uma das autoras da pesquisa.

A pesquisa usou também dados censitários, porque o estudo, que envolvia somente a questão das internações por doenças respiratórias, analisou também indicadores de pobreza. “Encontramos resultados interessantes nesse sentido. Na verdade, os municípios que têm índices de pobreza mais altos também apresentam mais internações hospitalares na comparação com municípios em que os índices são menores.”

A pesquisa envolveu 397 dos 399 municípios paranaenses, porque dois apresentavam falhas de dados. As informações foram coletadas em 2021 e 2022, sendo os resultados divulgados agora. Artigo referente ao estudo, intitulado Ecosystems services and green infrastructure for respiratory health protection: A data science approach for Paraná, Brazil (Serviços ecossistêmicos e infraestrutura verde para a proteção da saúde respiratória: Uma abordagem de ciência de dados para o Paraná, Brasil, em tradução livre), foi publicado na liga internacional de revistas científicas MDPI e pode ser acessado na íntegra neste link.

O estudo é assinado por Luciene Pimentel e pelos professores Edilberto Nunes de Moura e Fábio Teodoro de Souza, da PUCPR, e pelo doutorando da mesma universidade Murilo Noli da Fonseca.

Importância

Luciene salientou a importância do resultado, porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) reporta 4 milhões de mortes anuais por doenças respiratórias, das quais 40% são por doenças pulmonares obstrutivas crônicas. “O mundo inteiro está muito preocupado com essa situação.”

Ainda de acordo com a OMS, 99% da população mundial respiram ar que excede os limites de qualidade recomendados. Além de inúmeros problemas de saúde, a poluição atmosférica causa 7 milhões de mortes anuais em todo o mundo.

Luciene ressaltou a existência de uma dúvida na literatura científica sobre até que ponto a vegetação realmente contribui para diminuir a poluição do ar, tendo em vista que as doenças respiratórias são fortemente conectadas com esse problema nas áreas urbanas, ou se a forma como se dispõe a vegetação urbana pode até piorar a saúde respiratória pela dispersão de pólen.

A professora disse acreditar que os resultados do estudo podem subsidiar políticas públicas voltadas para a sustentabilidade ambiental e a gestão da saúde urbana. A redução das taxas de internações por doenças respiratórias traz acoplada a redução dos custos com hospitalizações por agravos de saúde e outras infecções, podendo contribuir ainda para a queda das faltas ao trabalho e à escola.

Continuidade

A equipe de pesquisadores pretende dar continuidade agora ao estudo envolvendo a capital paranaense, Curitiba, em escala intraurbana, e não mais municipal, com participação da rede de pesquisa Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação, financiada pela Fundação Araucária, no âmbito de emergências climáticas. Será medida, por exemplo, a distribuição de pólen na cidade. De acordo com Luciene, as medições serão usadas para analisar dados em uma escala mais detalhada.

“O que estamos querendo fazer agora é começar a olhar por tipologia de doenças respiratórias, como a asma, por exemplo, que tem aumentado muito no mundo. A asma é uma doença que preocupa. Na faixa de crianças, que interessa à nossa pesquisa, a doença vai comprometer a vida adulta. Asma não tem cura, é doença crônica. A pessoa vai depender de remédios o tempo todo. Enquanto crianças, faltam à escola por causa da doença; os pais faltam ao trabalho”, disse Luciene.

As doenças respiratórias têm sinais diferentes. Daí a razão de o estudo continuar, no sentido de esmiuçar os detalhes. O objetivo dos pesquisadores, mais adiante, é estender a pesquisa para outros estados do país. “A ideia é termos uma pesquisa nacional.”

 

 

Agência Brasil

Pinda faz identificação de pacientes para exames de tracoma

Pinda faz identificação de pacientes para exames de tracoma

Uma equipe da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Pindamonhangaba esteve no Araretama no sábado (20) identificando imóveis onde moram crianças de 1 a 9 anos de idade para realizar ações do inquérito de eliminação do Tracoma - uma doença ocular que pode causar a cegueira se não identificada e tratada precocemente.
A iniciativa é fruto de um pedido do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, que solicitou ao município o levantamento de dados em dois bairros.
Pindamonhangaba nunca registrou caso de tracoma, e mantém todos os parâmetros de exames estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde em dia com diversas doenças, dentre elas tracoma.
No próximo sábado, a equipe vai retornar ao bairro para dar continuidade à iniciativa com os exames de acuidade visual em uma fração da população previamente identificada.
Após o serviço em uma parte do Araretama, o próximo bairro a receber a identificação e os exames será o Castolira - também a pedido do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado.

© Prefeitura de Caraguatatuba/Direitos reservados

Malária: unidade da Fiocruz torna-se referência para novo medicamento

Referência na produção de Primaquina 15 mg, medicamento para malária em adultos, reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em outubro de 2020, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tornou-se este ano referência também para o medicamento Primaquina 5mg, voltado para o público adulto e pediátrico a partir de 6 meses de idade.
 
O reconhecimento ocorreu em fevereiro, mas a informação foi divulgada nesta sexta-feira (19) pela Fiocruz. A tecnologista em saúde pública e chefe do Departamento de Gestão de Desenvolvimento Tecnológico de Farmanguinhos/Fiocruz, Juliana Johansson, disse à Agência Brasil que o instituto já vem suprindo o Ministério da Saúde com a Primaquina de 15mg e de 5mg. “A distribuição da Primaquina 5mg começou no mês de fevereiro de 2023 e a de 15mg a gente distribui desde 2022. Com isso, a gente garante que o país tenha autonomia no tratamento da malária.”
 
Os próximos passos são Farmanguinhos continuar recebendo as demandas do Ministério da Saúde para fornecimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária (PNCM). Os estudos para a Primaquina 5mg foram iniciados em 2014, junto com o desenvolvimento da Primaquina 15mg. “Foi um projeto bastante complexo do ponto de vista tecnológico e bem-sucedido, porque a gente conseguiu agora ter o registro na Anvisa e virar um medicamento de referência”, destacou a tecnologista.
 
Laboratórios
Juliana esclareceu que, a partir da entrada do medicamento produzido por Farmanguinhos na lista da Anvisa, qualquer laboratório que pretenda registrar ou regularizar seu produto perante o órgão deverá comprovar a intercambialidade com o produto do instituto, por meio de estudo de bioequivalência. Ser um medicamento de referência significa que o instituto teve a qualidade assegurada pela agência reguladora e que foram demonstradas as provas de eficácia, de segurança, estabilidade do medicamento, garantindo a segurança do paciente e a efetividade do tratamento.
 
“A gente virou um patamar de qualidade a ser atingido. É um parâmetro, é um exemplo, um modelo do que deve ser atingido em termos de qualidade”. Os laboratórios terão que comprovar perante a Anvisa similaridade, equivalência farmacêutica em relação ao medicamento de Farmanguinhos. “Demonstrar que eles têm o mesmo comportamento que o nosso medicamento”, disse Juliana Johansson.
 
Malária
Na América do Sul, o Brasil é o país que tem maior número de casos de malária. Em boletim epidemiológico publicado em abril de 2023, o Ministério da Saúde informou que, em 2021, 193 mil casos da doença foram registrados no Brasil, com 58 mortes. Em 2022, foram 129 mil casos e 50 óbitos. Dados preliminares da pasta mostram que, nos dois primeiros meses de 2023, já foram registrados 21.273 casos, crescimento de 12,2% em relação a igual período do ano passado.
 
A chefe do Departamento de Gestão de Desenvolvimento Tecnológico de Farmanguinhos/Fiocruz, Juliana Johansson, destacou que a doença infecciosa acomete de maneira igual adultos e crianças e é transmitida pela picada de fêmeas infectadas dos mosquitos Anopheles (mosquito-prego). O agente causador da doença é um protozoário do gênero Plasmodium. Esses mosquitos são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer.
 
Segundo a Fiocruz, os sintomas da malária são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça. Há pessoas que, antes de apresentar tais manifestações, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite. A malária também é conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, além de nomes populares como maleita, sezão, tremedeira, batedeira ou febre. O Ministério da Saúde adverte que a malária é uma doença que tem cura e tem tratamento eficaz, simples e gratuito. A pasta destaca, contudo, que a doença pode evoluir para suas formas graves e até para óbito se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.
 
Portfólio
Além das primaquinas, Farmanguinhos aparece na lista da Anvisa como referência para outros medicamentos, separados em grupos que contenham um único insumo farmacêutico ativo (grupo A) e medicamentos que contenham dois ou mais insumos farmacêuticos ativos em uma única forma farmacêutica (grupo B). Na lista A, por exemplo, são encontrados a Nevirapina 200 mg, Zidovudina 100 mg e Efavirenz 600 mg, para o tratamento de HIV/aids e os tuberculostáticos Etionamida 250 mg e Isoniazida 100 mg. Já na lista B, aparece a Isoniazida + Rifampicina 150 mg + 300 mg, para o tratamento de tuberculose.
 
Agência Brasil
 
© JanNijman/ Pixabay

Governo manda recolher lotes de feijão impróprios para consumo

O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou o recolhimento de quatro lotes de feijão impróprios para consumo humano. Os produtos são das marcas Da Mamãe e Sanes.

De acordo com a pasta, os produtos apresentaram percentual superior a 15%, limite permitido, de grãos de feijão mofados e ardidos (fermentados), o que representa má qualidade e risco à saúde dos consumidores.

“Esses grãos podem conter micotoxinas prejudiciais ao organismo, causando intoxicações alimentares e reações alérgicas”, explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, conforme nota divulgada pelo ministério.

Os lotes foram identificados em uma operação anterior do Mapa, que apreendeu mais de 150 toneladas no estado do Rio de Janeiro. Após análise laboratorial, foi confirmado que não atendiam aos padrões de qualidade e segurança para consumo. Os feijões impróprios foram encontrados no estado do Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

Os lotes são: lote 51 do feijão cores e lote 06 do feijão preto, ambos da marca Da Mamãe; e os lotes 030423 e 080323 do feijão preto da marca Sanes.

Denúncia

Se algum consumidor encontrar algum dos quatro lotes de feijão sendo vendido, deve denunciar imediatamente às autoridades. A denúncia pode ser feita pelo telefone do Mapa (61) 3218-2089 ou pelos órgãos de defesa do consumidor.

O Ministério da Agricultura recomenda que os consumidores verifiquem se tem algum pacote dos lotes e marcas citadas em casa ou em restaurante. Caso tenha adquirido algum produto impróprio, o consumo deve ser interrompido e é preciso entrar em contato com o estabelecimento onde foi comprado para que seja feita a devolução ou descarte.

 

 

Agência Brasil 

Pinda e Taubaté se unem para luta antimanicomial

Pinda e Taubaté se unem para luta antimanicomial

As equipes de saúde mental de Pindamonhangaba e de Taubaté se uniram novamente para proporcionar um momento de interação, em virtude da luta antimanicomial. Para tanto, as duas cidades realizam nesta semana eventos conjuntos.
A data simbólica traz a lembrança do horror dos manicômios e o pensamento atual de exclusão de convívio das pessoas que têm algum transtorno mental. A data escolhida nacionalmente para falar sobre o tema é o 18 de maio.
Por isso, nesta quinta-feira (18), Pindamonhangaba realiza no Teatro Galpão, às 18h30, a Mostra Cultural “Liberdade e Transformação”, com exposição de artes, apresentações artísticas elaboradas pelos profissionais que orientam as oficinas culturais dos Caps de Pinda, participação dos grupos convidados do Caps e da equipe da Saúde Mental de Taubaté, que idealizaram as propostas de organizar este evento intermunicipal.
Além das apresentações, haverá ainda a homenagem a funcionários da Secretaria de Saúde que se destacam no exemplo de acolhimento e humanização no atendimento.
O evento é aberto ao público.
Ação em Taubaté - Nesta quarta-feira (17), o evento foi realizado no centro cultural de Taubaté com exposição cultural dos materiais produzidos pelos usuários dos serviços, além de apresentações artísticas e uma roda de conversa interativa com os psiquiatras dos dois municípios.

Pindamonhangaba terá Plano de Contingência para emergências

Pindamonhangaba terá Plano de Contingência para emergências

Em mais uma ação inédita, a Prefeitura de Pindamonhangaba terá, ainda neste ano, o Plano de Contingência (PlanCon) de atendimento em situações de emergência, com o objetivo de garantir mais segurança à população e preservar vidas em ocorrências no município envolvendo desastres naturais. O documento define ações preventivas, atendimentos e medidas para correção de eventuais danos.
O Plano, elaborado pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil – COMPDEC, considerando o disposto na Lei Federal nº 12.608/2012, será apresentado em Audiência Pública nesta quinta-feira (18), às 15 horas, no Auditório da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba, localizado na Avenida Nossa Senhora do Bom Sucesso, 1400 no bairro Alto do Cardoso.
O Plano de Contingência estabelece os procedimentos a serem adotados pela Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e demais órgãos de atendimento em situações de emergência, como alagamentos, inundações e escorregamentos de terra.
De acordo com o diretor da Defesa Civil, Michel Cassiano, com a implantação do PlanCon, a Prefeitura, com a participação de 16 secretarias municipais, os órgãos oficiais e os órgãos de apoio, garantirão ainda mais eficiência e agilidade no atendimento à população, preservando vidas, evitando agravamento de situações críticas e garantindo amparo e abrigo em casos de necessidade e a retomada da normalidade após as emergências.
A Defesa Civil de Pindamonhangaba conta com uma equipe de 10 agentes e 96 voluntários treinados. A Prefeitura tem investido no treinamento e capacitação constante de seus agentes e na compra de novos equipamentos, carros, drone, uniformes, roupas e máscaras de proteção para aprimorar cada vez mais o atendimento à população.

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