Cuidados com a dengue continuam sendo importantes em meio à pandemia do COVID-19

Foto: Divulgação Foto: Divulgação

Ainda que a preocupação atual seja a subida do número de infectados pela COVID-19, não se pode esquecer que a dengue também continua circulando. Logo, todo cuidado, para evitar também a proliferação do mosquito transmissor, é fundamental.
Existem quatro sorotipos do vírus da dengue: DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4. Quando uma pessoa entra em contato com um sorotipo, depois de recuperada, o organismo cria resistência àquele sorotipo do vírus, logo, não será reinfectado com ele, mas ainda pode ser infectado pelos outros três.
Até 2018, Pindamonhangaba contava com a circulação de apenas um sorotipo do vírus da dengue (DEN1), e o número de infectados no ano era de 36 autóctones e 4 importados.
A partir do começo de 2019, com o surgimento do sorotipo DEN2 no município, os casos da doença começaram a subir, e em 2020, quase 2 mil pessoas foram infectadas por dengue, segundo dados obtidos pela Vigilância Epidemiológica, por conta do novo sorotipo que começou a circular.
A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio do Departamento de Proteção aos Riscos e Agravos à Saúde, realiza um trabalho de combate à dengue continuamente o ano todo, com inspeção no quintal de todos os imóveis da cidade e orientação à população de como evitar o surgimento dos focos de dengue nas casas. “Nós fazemos, no mínimo, 200 mil visitas por ano pelos imóveis da cidade, o que contabiliza em torno de três visitas por ano em cada imóvel”, explica o chefe da Divisão de Zoonoses, Ricardo Costa Manso.
Quando alguém dá entrada em qualquer unidade de saúde do município com exame positivo para alguma arbovirose (doenças causadas pelos arbovírus, que incluem os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela), o caso é encaminhado ao Setor de Controle de Vetores, para que seja feito tratamento e retirada de todos criadouros e o fortalecimento das orientações à população e aplicação de inseticida via nebulização residencial e “fumacê” (termonebulização).
Vale ressaltar que os agentes de Controle de Vetores são importantíssimos para o combate ao mosquito. “Para que a Prefeitura consiga fazer um trabalho efetivo, é necessário que a população receba os agentes para inspeção de seus quintais e aplicação de inseticida, quando informado com antecedência. Somente com o apoio de todos o combate ao Aedes Aegypti será efetivo”, finaliza o chefe da Divisão de Zoonoses.

Ler 395 vezes
Entre para postar comentários
Go to top