Efeitos da fumaça na saúde preocupam especialistas
O excesso de fuligem e fumaça no ar, combinado com o clima seco, tem causado mal-estar, especialmente em crianças e idosos. A presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Margareth Dalcolmo, destacou que a baixa qualidade do ar está causando rinites, asma, bronquite aguda e alergias respiratórias.
Ela explicou que a fumaça dos incêndios contém gases tóxicos e partículas finas que prejudicam os alvéolos pulmonares, produzindo monóxido de carbono, dióxido de enxofre e compostos orgânicos voláteis. Esses poluentes podem agravar doenças respiratórias, especialmente em pessoas com asma ou enfisema pulmonar.
Em São Paulo, os níveis de poluentes ultrapassaram os de Cubatão, com valores muito acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS recomenda não ultrapassar 45 microgramas de poluentes três a quatro dias por ano, mas São Paulo tem ultrapassado 300 microgramas, o que é extremamente grave.
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