Pinda sedia encontro regional sobre investigações epidemiológicas de óbitos

Pindamonhangaba sediou na quinta-feira (10) a capacitação regional sobre vigilância do óbito materno e infantil. Além de Pindamonhangaba, o encontro contou com a participação de profissionais dos municípios de Tremembé, São Bento do Sapucaí, Santo Antônio do Pinhal, Campos do Jordão e Lagoinha.
A capacitação tem o de objetivo de preparar os profissionais para realizar investigações epidemiológicas quando ocorrerem óbitos em crianças menores de 5 anos e em mulheres com idade entre 10 e 49 anos.
Pindamonhangaba foi escolhida pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo para sediar a capacitação por desenvolver um trabalho que é referência para municípios da região.

Pinda terá Pronto-Socorro Infantil no antigo prédio do INSS

Pinda terá Pronto-Socorro Infantil no antigo prédio do INSS

A Prefeitura de Pindamonhangaba vai construir um Pronto-Socorro Infantil no prédio onde funcionava o INSS - Instituto Nacional do Seguro Social.
O projeto básico está pronto e a Prefeitura vai planilhar os custos e iniciar a captação de recursos para dar início à obra.
O imóvel do INSS possui cerca de 3 mil metros² de área construída em um terreno de 13.500m² e fica entre as ruas Dr. Gustavo de Godoy e rua da Galega - no centro da cidade.
Para o recebimento do Pronto-socorro Infantil o edifício será reformado e adaptado às necessidades de um hospital, inclusive com modernização da estrutura, facilidades de acesso, construção de alas e outras modificações, deixando o espaço apto a receber os equipamentos de saúde e aconchegante às crianças. Atualmente cerca de 3 mil crianças utilizam o Pronto-Socorro Infantil - que funciona paralelo ao Pronto-Socorro Adulto.
Para o recebimento do imóvel existe a necessidade de permuta com o Governo Federal, pela qual caberá ao município a construção de um novo prédio ao INSS - que terá 960m² de área construída e ficará em um terreno na área institucional da Reserva Bonsucesso - na rua Japão (anel viário) e será de acordo com projeto a ser entregue pelo INSS.
O Projeto de Lei autorizando a permuta foi aprovado pela Câmara de Vereadores dia 23 de setembro, voltou a Prefeitura para autógrafo do prefeito, foi assinado, e se transformou na Lei 6.857/24 - publicada dia 27 de setembro.
“É um trabalho muito importante para ao futuro da saúde de Pindamonhangaba. Trabalhamos junto ao INSS por dois anos para chegarmos a essa permuta. Agradeço a todos os envolvidos, especialmente à Câmara de Vereadores que aprovou nosso projeto. Será um complexo de atendimento infantil, contemplando o Pronto-Socorro Infantil, com serviços de urgência e emergência, especialidade infantis, vacinas e entrega de medicamentos”, afirmou o prefeito Dr. Isael Domingues.
De acordo com a Secretaria de Saúde, além do Pronto-Socorro Infantil, o espaço deverá contar com atendimentos ambulatoriais e CAPS Infantil - permitindo vários procedimentos e espécies de atendimento destinados às crianças.

Prefeitura vai construir PS Infantil no antigo prédio do INSS

Prefeitura vai construir PS Infantil no antigo prédio do INSS

A Prefeitura de Pindamonhangaba vai construir um Pronto-Socorro Infantil no prédio onde funcionava o INSS - Instituto Nacional do Seguro Social. O imóvel do INSS possui cerca de 3 mil metros² de área construída em um terreno de 13.500m² e fica entre as ruas Dr. Gustavo de Godoy e rua da Galega - no centro da cidade.
O projeto básico está pronto e a Prefeitura vai planilhar os custos e iniciar a captação de recursos. Para o recebimento do Pronto-socorro Infantil o edifício será reformado e adaptado às necessidades de um hospital, inclusive com modernização da estrutura, facilidades de acesso, construção de alas e outras modificações, deixando o espaço apto a receber os equipamentos de saúde e aconchegante às crianças. Atualmente cerca de 3 mil crianças utilizam o Pronto-Socorro Infantil - que funciona paralelo ao Pronto-Socorro Adulto.
Além dos serviços de urgência e emergência, o Pronto-Socorro Infantil deverá contar com atendimento ambulatoriais e CAPS Infantil - permitindo vários procedimentos e espécies de atendimento destinados às crianças.
Para o recebimento do imóvel existe a necessidade de permuta com o Governo Federal, pela qual caberá ao município construir um novo prédio ao INSS - que terá 960m² de área construída e ficará em um terreno na área institucional da Reserva Bonsucesso - na rua Japão (anel viário) e será de acordo com projeto a ser entregue pelo INSS.
O Projeto de Lei autorizando a permuta foi aprovado pela Câmara de Vereadores dia 23 de setembro, voltou a Prefeitura para autógrafo do prefeito, foi assinado, e se transformou na Lei 6.857/24 - publicada dia 27 de setembro.

Espaço Humano recebeu encontro da comunidade surda em comemoração ao Dia Nacional do Surdo

Espaço Humano recebeu encontro da comunidade surda em comemoração ao Dia Nacional do Surdo

O Espaço Humano, novo prédio com serviços de inclusão e direitos humanos da Prefeitura de Pindamonhangaba, recebeu no último dia 28 o encontro da comunidade surda em comemoração ao Dia Nacional do Surdo. Com o apoio da Secretariada Mulher, Família e Direitos Humanos, o evento foi um grande sucesso.
A intérprete de libras, a linguagem brasileira dos sinais, Mara Assunção juntamente com as jovens com deficiência auditiva Michelle Sabrina Leite Apolinário e Rubia Miriam Miguel Rabello reuniram um grupo da comunidade surda da região no Espaço Humano de Pindamonhangaba para uma tarde de apresentações culturais como: oficina de teatro, poesias e apresentação de mágica e recontação de histórias adaptadas em libras promovida por eles mesmo.
No local também puderam expressar e contar um pouco sobre a luta que travaram até chegar o dia em que realmente tiveram seus direitos atendidos.
Na avaliação da Secretariada Mulher, Família e Direitos Humanos foi uma tarde Rica de aprendizado, comunhão e gratificação pela data em questão.

Prefeitura entrega três ambulâncias para uso do SAMU

Prefeitura entrega três ambulâncias para uso do SAMU

A Prefeitura e Pindamonhangaba fez a entrega das novas ambulâncias para as equipes do SAMU. Uma ambulância para a base do SAMU de Moreira César, de modelo básico, e duas para a Base do SAMU de Pindamonhangaba, uma básica e uma avançada.
A entrega ocorreu dia 25 de setembro na sede do Corpo do Bombeiros (Avenida São João Bosco, 903, Santana).
Os veículos foram encaminhadas pelo Governo Federal, via Ministério da Saúde, à Prefeitura de Pindamonhangaba após solicitações da Secretaria de Saúde, que iniciou as tratativas em fevereiro de 2022.
Desde que as ambulâncias chegaram, a equipe da Prefeitura realizou as adaptações necessárias e processo de documentação e seguro dos veículos.
As ambulâncias fazem parte do Projeto Diagnóstico e Reestruturação da frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), com o objetivo expandir e renovar a frota de serviços de transporte de urgência e emergência.
A Secretaria de Saúde, informou que o critério para contemplação era para municípios que possuíam veículos com idade igual ou superior a cinco anos de utilização no SAMU, e com cadastro no banco de dados da logística e na ferramenta REDMINE - Ferramenta on-line disponibilizada pela CGURG.

A pasta também informou que os novos veículos chegam para substituir a frota antiga, que agora será encaminhada para revisão e manutenção antes de ser recolocada em uso.

Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Efeitos da fumaça na saúde preocupam especialistas

O excesso de fuligem e fumaça no ar, combinado com o clima seco, tem causado mal-estar, especialmente em crianças e idosos. A presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Margareth Dalcolmo, destacou que a baixa qualidade do ar está causando rinites, asma, bronquite aguda e alergias respiratórias.

Ela explicou que a fumaça dos incêndios contém gases tóxicos e partículas finas que prejudicam os alvéolos pulmonares, produzindo monóxido de carbono, dióxido de enxofre e compostos orgânicos voláteis. Esses poluentes podem agravar doenças respiratórias, especialmente em pessoas com asma ou enfisema pulmonar.

Em São Paulo, os níveis de poluentes ultrapassaram os de Cubatão, com valores muito acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS recomenda não ultrapassar 45 microgramas de poluentes três a quatro dias por ano, mas São Paulo tem ultrapassado 300 microgramas, o que é extremamente grave.

Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Agência Brasil Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

SUS passará a custear novo remédio para tratamento de neuroblastoma

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou nesta quinta-feira (5) a incorporação do medicamento betadinutuximabe ao tratamento do neuroblastoma de alto risco. Isso significa que o remédio passará a ser custeado e distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A condição para o tratamento é a de que o paciente tenha sido previamente tratado com quimioterapia e alcançado pelo menos uma resposta parcial, seguida de terapêutica mieloablativa e transplante de células tronco.
 
 
O pedido de incorporação do medicamento foi submetido à Conitec em janeiro deste ano pelo laboratório farmacêutico Recordati, que comercializa o remédio com o nome Qarziba.
 
O neuroblastoma é o terceiro tipo de câncer infantil mais recorrente, depois da leucemia e de tumores cerebrais. O remédio, que custa cerca de R$ 2 milhões, é indicado para casos de alto risco ou recidiva e já foi utilizado em mais de mil pacientes de 18 países. Segundo o fabricante, ele melhora a sobrevida, aumenta a probabilidade de cura e reduz o risco de a doença voltar.
 
Em janeiro deste ano, uma campanha de arrecadação de recursos para o tratamento de Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira, chamou a atenção para a urgência da incorporação do betadinutuximabe ao SUS. Em apenas três dias, a campanha alcançou a meta, mas a família de Pedro se uniu a outras famílias que também vivenciam a dificuldade de acesso aos remédios para o tratamento do neuroblastoma.
 
Na reunião da Conitec desta quinta-feira também foi aprovada a incorporação ao SUS de novos remédios para doença pulmonar obstrutiva crônica. Confira as demais deliberações da comissão aqui.
 
Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: © Tomaz Silva/Agência Brasil

Casos de rinovírus e covid-19 crescem no país, aponta Fiocruz

As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em Goiás, Bahia, Paraíba, Sergipe e São Paulo. Em Goiás, a principal causa é a covid-19 entre a população idosa. Nos demais estados, a maior ocorrência é de rinovírus entre crianças e adolescentes de 2 até 14 anos de idade. Os dados estão no Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (22) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
 
Em relação às capitais, sete apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju, Brasília, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Salvador e São Paulo. A análise é referente à Semana Epidemiológica 33, do período de 11 a 17 de agosto.
 
Nos dados nacionais, os casos de SRAG oscilaram na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e há indícios de aumento na de curto prazo (últimas três semanas). As ocorrências de SRAG por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A mantêm tendência de queda na maior parte do país. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, os casos positivos tiveram prevalência de 22,6% por VSR; 19,4% por Sars-CoV-2 (covid-19); 16,3% por influenza A; e 1,8% por influenza B.
 
Sobre o aumento dos casos de covid-19, a pesquisadora Tatiana Portela, do Programa de Processamento de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do Boletim InfoGripe, reforça a importância da vacinação em dia para todas as pessoas dos grupos de risco.
 
“Apesar dos casos de influenza A estarem diminuindo em todo o país, geralmente agora é a época em que a influenza B começa a aumentar. Por isso, é importante também que todos estejam em dia com a vacinação contra a influenza”, recomenda a pesquisadora.
 
No ano epidemiológico 2024, foram notificados 115.152 casos de SRAG. Desse total, 55.912 (48,6%) tiveram resultado laboratorial positivo, 45.477 (39,5%) negativo, e ao menos 7.499 (6,5%) aguardam resultado. Dos casos positivos, 43,1% são VSR; 19,1% são influenza A; 7,7% são Sars-CoV-2 (covid-19); e 5% são influenza B.
 
Nas últimas oito semanas epidemiológicas, a incidência e mortalidade semanal média mantêm o cenário de maior impacto nos extremos das faixas etárias. Entre as crianças até 2 anos de idade, a incidência e mortalidade de SRAG são causadas em maior parte pelo VSR e do rinovírus. Entre os maiores de 65 anos de idade, a incidência e a mortalidade de SRAG por covid-19 já se aproxima da incidência e mortalidade por influenza A.
 
Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

OMS mantém pólio como emergência global

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta terça-feira (13) que decidiu manter a poliomielite como emergência em saúde pública de interesse internacional. Em nota, a entidade destacou que um comitê de emergência analisou os dados disponíveis sobre a circulação do vírus, sobretudo nos seguintes países: Afeganistão, Etiópia, Guiné Equatorial, Quênia, Mali, Níger, Paquistão, Senegal e Somália.

“O comitê concordou, por unanimidade, que o risco de propagação internacional do poliovírus continua a configurar uma emergência em saúde pública de importância internacional e recomendou a prorrogação de orientações temporárias por mais três meses”, destacou a OMS no documento.

Dentre os fatores levados em consideração estão:

- Vacinação de rotina fraca: muitos países possuem sistemas de imunização fracos e que podem ser ainda mais afetados por emergências humanitárias, incluindo conflitos. O cenário, segundo a OMS, representa risco crescente, já que as populações dessas localidades ficam vulneráveis ​​a surtos de poliomielite.

- Falta de acesso: a inacessibilidade continua a representar um grande risco para o combate à pólio, especialmente no norte do Iêmen e na Somália, onde existem populações consideráveis ​​que não foram alcançadas pela imunização contra a poliomielite durante longos períodos (mais de um ano).

Poliovírus selvagem

Desde a última reunião do comitê de emergência, há três meses, 12 novos casos de poliovírus selvagem foram notificados, sendo cinco no Afeganistão e sete no Paquistão, elevando para 14 o total de casos registrados em 2024. As amostras de ambiente que testaram positivo para o vírus no Paquistão passaram de 126 ao longo de 2023 para 186 este ano, enquanto no Afeganistão, o salto foi de 44 para 62 casos positivos no mesmo período.

Poliovírus derivado da vacina

Já os casos do chamado poliovírus circulante derivado da vacina, em 2024, chegaram a 72, sendo 30 registrados na Nigéria. Há, segundo a OMS, dois novos países que reportaram casos desse tipo desde a última reunião do comitê de emergência: Etiópia e Guiné Equatorial. A maioria dos casos foi importada do Sudão e do Chade.

Esse tipo de manifestação da doença acontece porque a vacina oral contém o vírus ativo, mas enfraquecido. A dose faz com que o organismo humano produza uma defesa imunológica contra a doença e o vírus enfraquecido se multiplica no intestino da criança, sendo eliminado pelas fezes.

Em locais com saneamento precário, o vírus enfraquecido eliminado dessa forma pode contaminar outras pessoas, o que não é de todo mal já que, com isso, elas adquirem imunidade. A cepa não encontra mais hospedeiros e desaparece do meio ambiente. O problema é quando isso acontece em regiões com baixa cobertura vacinal para a pólio, onde o vírus pode continuar circulando livremente, atingindo crianças suscetíveis ou que não foram imunizadas.

De acordo com a OMS, Argélia, Costa do Marfim, Egito, Guiné Equatorial, Gâmbia, Libéria, Moçambique, Senegal, Serra Leoa, Sudão, Uganda e Zimbábue detectaram o poliovírus circulante derivado da vacina em amostras de ambiente, mas sem casos confirmados para a doença.

Em 2023, foram confirmados 527 casos de poliovírus circulante derivado da vacina, sendo 224 (43%) na República Democrática do Congo.

Faixa de Gaza

Após a reunião do comitê de emergência, em 8 de julho, a OMS foi informada sobre a detecção de poliovírus circulante derivado da vacina em seis amostras ambientais colhidas na Faixa de Gaza. Todas as amostras ambientais positivas foram recolhidas em 23 de junho de 2024. “Já estão em curso esforços, em todos os níveis, para montar uma resposta a esse surto”, destacou a entidade.

Na semana passada, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que vai enviar mais de 1 milhão de doses contra a pólio para a Faixa de Gaza. As vacinas devem ser administradas em cerca de 600 mil crianças de até 8 anos ao longo das próximas semanas.

Em seu perfil na rede social X (antigo Twitter), Tedros informou que a OMS – em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) – planeja executar duas rodadas de campanha de vacinação contra a pólio na região.

“Precisamos de absoluta liberdade de circulação de profissionais de saúde e do equipamento médico para realizar essas operações complexas com segurança e eficácia”, informou. Segundo Tedros, a detecção do vírus da pólio em amostras de esgoto colhidas na Faixa de Gaza é um sinal claro de que a doença tem circulado na região, colocando em risco crianças não vacinadas.

“Um cessar-fogo ou, pelo menos, dias de tranquilidade durante a preparação e a execução das campanhas de vacinação são necessários para proteger as crianças em Gaza contra a pólio”, completou o diretor-geral da OMS.

Para a entidade, crianças com menos de 5 anos correm maior risco de contrair pólio em Gaza – sobretudo bebês de até 2 anos, uma vez que as campanhas de vacinação de rotina foram interrompidas em razão de quase dez meses de conflito na região.

Além da pólio, a OMS relatou aumento generalizado de casos de hepatite A, diarréia e gastroenterite, à medida em que as condições sanitárias se deterioram em Gaza, com o esgoto sendo derramado em ruas próximas a acampamentos destinados a pessoas deslocadas.

A doença

Transmitido principalmente por via fecal-oral, o vírus da pólio é classificado como altamente infeccioso, capaz de invadir o sistema nervoso central e causar paralisia. A estimativa é que uma em cada duzentas infecções leve à paralisia irreversível, geralmente das pernas. Entre os acometidos, 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.

Os casos da doença em todo o mundo diminuíram 99% desde 1988, passando de 350 mil para seis casos reportados em 2021, em razão de campanhas de vacinação em massa. Esforços ainda são necessários para erradicar o vírus por completo do planeta.

A pólio figura atualmente como a única emergência em saúde pública de importância internacional mantida pela OMS. Na semana passada, entretanto, a entidade convocou o comitê de emergência para avaliar o cenário de surto de mpox na África e o risco de disseminação internacional da doença.

 

Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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