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Horário de verão começa dia 16

Daqui a 15 dias começa o horário brasileiro de verão, e os relógios deverão ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Neste ano, o horário diferenciado vai vigorar do dia 16 de outubro a 19 de fevereiro.

O objetivo da medida, adotada no Brasil desde 1931, é proporcionar uma economia de energia para o país, com menor consumo no horário de pico (entre as 18h e as 21h), pelo aproveitamento maior da luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.

No ano passado, a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A economia foi possível porque não foi preciso adicionar mais energia de usinas termelétricas para garantir o abastecimento do país nos horários de pico.

Essa redução representa cerca de 4,5% da demanda de ponta das três regiões e é equivalente a uma vez e meia a carga no horário de ponta de Brasília ou o dobro da carga no horário de ponta de Florianópolis.

Bancários rejeitam proposta e greve continua

Com a rejeição da proposta dos bancos na noite de quarta-feira, 29, a greve dos bancários entra no 24º dia nesta quinta-feira. A paralisação já é a segunda maior greve da categoria dos últimos anos, atrás apenas de 2004, quando a paralisação chegou a 30 dias.

Os bancos apresentaram ao Comando Nacional da categoria uma proposta válida por dois anos: manutenção do reajuste de 7% para 2016, com abono de R$ 3.500, um aumento de R$ 200 em relação à proposta anterior, e aumento de 0,5% acima da inflação para 2017.

A proposta foi rejeitada. Segundo o sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, a proposta para 2016 não representa ganho real para a categoria e não traz avanços nos pedidos de manutenção dos empregos, reivindicações de saúde e condições de trabalho.

"Os bancos perderam a oportunidade de resolver a greve. Conforme dissemos ao final da reunião de terça-feira, quando a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) anunciou a proposta de mudança de modelo, só poderíamos analisar se trouxesse ganhos para os trabalhadores. Como a proposta detalhada nessa quarta ainda impõe perdas aos bancários, o Comando rejeitou e a greve continua", disse a presidente do sindicato, Juvandia Moreira, umas das coordenadoras do Comando.

Na próxima segunda feira, 3, haverá uma assembleia às 17 horas para debater os rumos da paralisação.

Até a quarta-feira, 28, 13.254 agências e 28 centros administrativos estavam com atividades paralisadas, o que representa 57% das locais de trabalho no País.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.

Atualmente, os bancários recebem um piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é 90% do salário acrescido de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar a até R$ 4.043,58. O auxílio-refeição é de R$ 29,64 por dia. (Com Agência Brasil)

Greve dos bancários já dura 23 dias

A greve dos bancários, que entrou nesta quarta-feira, 28, em seu 23º dia, já é a terceira mais longa desde 2004, quando a paralisação chegou a 30 dias. Em 2013, a segunda maior do período, a greve teve 24 dias. Nesta terça-feira, 27, após reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Comando Nacional dos Bancários disse que os representantes dos bancos sinalizaram com um novo modelo de acordo, que passará a ter validade de dois anos, em vez de um, como ocorreu nos últimos anos, informa a Agência Brasil.

"O acordo de dois anos pode ser uma boa alternativa, desde que traga ganho para os bancários", afirmou Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. Em nota, a Fenaban disse que a negociação continuará nesta quarta-feira, 28. Segundo os bancários, uma reunião está marcada para as 15h.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.

Atualmente, os bancários recebem um piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é 90% do salário acrescido de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar a até R$ 4.043,58. O auxílio-refeição é de R$ 29,64 por dia.

A proposta dos bancos, apresentada no último dia 9, foi de um reajuste de 7% para os salários e benefícios, somado a um abono de R$ 3.300 a ser pago em até dez dias após a assinatura do acordo. O reajuste seria aplicado também no PLR. "A proposta apresentada traduz o esforço dos bancos por uma negociação rápida e equilibrada, capaz de atender às demandas por correção salarial e outros itens da Convenção Coletiva, com um modelo ajustado à atual conjuntura econômica", disse em nota, na noite desta terça, a Fenaban.

Um balanço feito no fim do dia de ontem pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região informa que 913 locais de trabalho, sendo dez centros administrativos e 903 agências fecharam nesta terça-feira na base do sindicato, com mais de 32 mil trabalhadores aderindo à greve.

RVC transmite debate dos candidatos de Pinda

Na próxima quinta-feira, dia 29 de setembro, a Rede RVC, junto com a TV Novo Tempo e a Rádio Difusora, vão transmitir o último debate entre os candidatos à prefeitura de Pindamonhangaba.

Na ocasião, acontecerá o enfrentamento direto entre os candidatos, temas livres e também pré-determinados para discussão e espaço para considerações finais. Os postulantes ao Paço Municipal terão a oportunidade de discutir ideias e apresentar ao eleitor as principais propostas de governo.

Participam os candidatos Dr. Isael Domingues (PR), Luis Rosas (PRP), Myriam Alckmin (PPS), Vito Ardito (PSDB), Wilton Moreno 'Carteiro (PSOL).

O debate será realizado entre 10h e 12h nos estúdios da Rede RVC e TV Novo Tempo, no Campus Dutra da FUNVIC, Faculdade de Pindamonhangaba -, e será transmitido ao vivo no site www.redervc.com.br, Rádio Difusora AM e Facebook da TV Novo Tempo. Não perca!

candidatos pinda

Embraer: PDV vai desligar 1.463 empregados

A Embraer divulgou nesta segunda-feira (26) os números da adesão ao Plano de Demissões Voluntárias (PDV) instaurado nas cinco fábricas da empresa no Brasil. Ao todo, foram 1.470 funcionários inscritos e a empresa aceitou 1.463 inscrições, representando 99,5%. Os desligamentos acontecem na primeira semana de outubro.

Segundo a Embraer, abrir o PDV em suas fábricas foi uma das diversas iniciativas adotadas visando a redução de custos recorrentes e, dessa forma, superar os desafios do atual momento de crise na economia do país. Outras ações com esse objetivo seguem sendo implantadas e seus impactos só serão dimensionados ao longo dos próximos meses.

Ainda de acordo com a empresa, os sindicatos que representam os empregados já foram convidados a conversar com a empresa a partir desta segunda para ajudar a construir soluções em conjunto.

Em São José dos Campos, 700 funcionários se inscreveram no PDV. Não foi informado quantas inscrições foram aceitas.

Sindicato
Desde o anúncio da abertura do PDV, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos se mantem contrário a medida. Para a entidade, as demissões são desnecessárias e fruto da política da desnacionalização da Embraer e do envolvimento da empresa num caso de corrupção investigado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. Os trabalhadores defendem que a empresa pare com o processo de transferência de parte da produção para o exterior e que os acionistas arquem com a possível multa de US$ 200 milhões referente ao caso de corrupção investigado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro.

A Embraer inaugurou uma nova fábrica nos Estados Unidos na última terça (20), uma semana após anunciar que 1.470 trabalhadores brasileiros serão demitidos por meio do PDV, encerrado dia 14. A nova unidade deve gerar 150 empregos diretos.

"A Embraer esvazia suas fábricas no Brasil para investir nas unidades construídas nos Estados Unidos e em Portugal. Isso é inadmissível, a empresa visa apenas os interesses dos acionistas estrangeiros, que agora são os donos da Embraer", disse o vice-presidente licenciado do Sindicato, Herbert Claros.

Férias coletivas
A Embraer anunciou na sexta-feira (16) que funcionários de alguns setores de suas fábricas em São José dos Campos e Botucatu entrarão em férias coletivas a partir de outubro. O objetivo é adequar a produção a atual demanda. Inicialmente, o primeiro grupo de funcionários a ser afastado será o da área de aviação executiva, entre 24 de outubro e 22 de novembro. Já o recesso da área comercial será de 10 dias, entre 7 de novembro e 6 de dezembro.

Não haverá paralisação na produção durante o período. A Embraer informou ainda que as férias coletivas são uma antecipação das férias regulares dos empregados.

Lei Seca autua motoristas embriagados

O Programa Direção Segura autuou 3 motoristas por embriguez durante operações na Semana Nacional de Trânsito nas cidades de São José dos Campos e Taubaté. As blitze de fiscalização da Lei Seca foram realizadas entre os dias 18 e 25 de setembro.

Em todo o Estado, foram 244 motoristas autuados em 18 operações. Desses 244 condutores, 33 recusaram-se ao teste do etilômetro -popularmente conhecido como bafômetro. Esses responderão na Justiça por crime de trânsito.

Em São José dos Campos, as ações foram realizadas nos dias 19 e 23 de setembro e em Taubaté, as blitze ocorreram no dia 22. Nas duas cidades, 3 motoristas, sendo 1 de São José e 2 de Taubaté, foram autuados por embriaguêz ao volante. Por recusa em se submeter ao teste do etilômetro, foram autuados 7 condutores em Taubaté e 4 em São José. Ainda em Taubaté, um motorista foi autuado por crime de trânsito.

O Programa Direção Segura é coordenado pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), e visam a prevenção a redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção. O programa foi lançado no Carnaval de 2013 e integra equipes do Detran.SP, das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica.

Fenaban negocia com sindicatos

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) atendeu ontem a solicitação feita pelo Comando Nacional dos Bancários e confirmou rodada de negociações para hoje, às 14h, em São Paulo. Na sexta-feira, o Comando havia enviado oficio para solicitar nova reunião.

Hoje, a greve dos bancários ingressa no 15º dia útil, ou 22º dia corrido. Na região, de acordo com Moreira, o movimento grevista fechou 389 agências (97% das 400 existentes nas sete cidades) e conquistou a adesão de 6.570 trabalhadores (quase 100% dos 6.600 funcionários).

PLENÁRIA - Ontem foi realizada plenária organizativa na sede do sindicato no Grande ABC para definir os rumos da paralisação. Em votação, os bancários optaram pela manutenção do ato. “Temos que ter sintonia com a sociedade e mostrar que a culpa pela greve é dos banqueiros, não dos bancários”, apontou o secretário-geral do sindicato, Gheorge Vitti Holovatiuk.

A categoria quer reajuste de 14,78% (inflação de 9,31% mais cinco pontos percentuais de aumento real), enquanto, na última reunião com a Fenaban, foi oferecido aumento de 7% mais abono de R$ 3.300.

O bancários pleiteiam, ainda, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 8.317,90, piso de R$ 3.940,24 (salário mínimo do Dieese), vale-refeição de R$ 40 por dia, vale-alimentação de R$ 880 (atualmente de R$ 652) e auxílio-creche/babá de R$ 880, entre outros.

A Fenaban lembra que os caixas eletrônicos podem ser utilizados para agendamento e pagamento de contas (desde que não estejam vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e retirada de benefícios.

Nos correspondentes bancários, como lotéricas, supermercados e Correios, é igualmente possível ter esses serviços.

Outros canais, como internet banking, aplicativo mobile e telefone também estão disponíveis.

Embraer: PDV vai desligar 1.463 funcionários

A Embraer divulgou, nesta segunda-feira (26), a avaliação das adesões ao PDV (Programa de Demissões Voluntárias). Nas cinco unidades do país, 1.463 dos 1.470 empregados inscritos serão desligados a partir da primeira semana de outubro. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José e a empresa terão uma reunião nesta segunda.

De acordo com balanço da empresa, os desligamentos representam 99,5% dos que procuraram o programa e foram uma das alternativas para a redução de custos. Em São José dos Campos, cerca de 700 funcionários se inscreveram no programa. A medida, motivada pela crise, faz parte de ações que a fabricante de aeronaves pretende adotar para reduzir as despesas em cerca de US$ 200 milhões ao ano.

Segundo a Embraer, outras ações estão sendo implementadas e os impactos serão dimensionados nos próximos meses. “A Embraer tem ciência de sua relevância para a comunidade e tem atuado com absoluta transparência para superação desse momento desafiador da melhor maneira possível”, informa a nota.

O vice-presidente licenciado do sindicato, Herbert Claros da Silva, afirmou que o programa trará prejuízos às unidades no país. “Somos contrários, pois acreditamos que PDV é demissão e a condição em que a empresa está não necessita. Ela [Embraer] está gerando emprego fora do país e isso acabou excedendo no Brasil”, afirma ao Meon.

Raio-x
A empresa é uma das maiores empregadoras de São José dos Campos, com cerca de 13 mil trabalhadores, e possui unidades em Taubaté, Gavião Peixoto, Sorocaba, Botucatu, Portugal e Estados Unidos.

Sabesp descarta uso de reserva do Cantareira

O fim da seca extrema nos principais reservatórios paulistas ainda em 2015 e o início da temporada chuvosa agora em outubro na região Sudeste levaram a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a descartar, de vez, um retorno ao volume morto do Sistema Cantareira para manter o abastecimento de água a mais de 7 milhões de pessoas na Grande São Paulo. No domingo, 25, o manancial tinha 44,1% da capacidade, sem incluir a reserva profunda, índice superior ao registrado nessa mesma data em 2013, antes do início da crise hídrica.

Em setembro, a Sabesp rescindiu um contrato de R$ 4 milhões com a empresa responsável pela manutenção das estruturas de captação das águas profundas das represas Jacareí, em Joanópolis, e Atibainha, em Nazaré Paulista, e já deslocou parte das bombas flutuantes usadas na operação emergencial do Cantareira entre 2014 e 2015 para a transferência de água entre dois braços da Represa Billings no sistema de transposição para o Alto Tietê. O contrato com a Penascal Engenharia e Construção terminaria apenas em novembro.

"Diante das atuais condições nos reservatórios e das obras previstas para 2017 que aumentarão a segurança hídrica, não há previsão de utilizar os serviços previstos nos contratos", afirma a Sabesp, referindo-se à entrega da transposição de água da Represa Jaguari, na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para a Atibainha, do Cantareira, prevista para abril do ano que vem e do Sistema São Lourenço, que vai abastecer dois milhões de pessoas na região oeste da Grande São Paulo a partir de outubro de 2017, segundo a estatal.

Em março de 2014, a Sabesp gastou cerca de R$ 80 milhões para comprar 17 bombas flutuantes e montar toda infraestrutura necessária para conseguir captar água do volume morto do Cantareira, reserva que fica abaixo do nível mínimo das comportas das represas. A primeira cota começou a ser explorada em maio daquele ano e se esgotou em meados de novembro, quando a companhia já havia investido mais R$ 40 milhões para comprar outras 23 bombas e construir um canal subaquático para captar a segunda parcela do volume morto.

O Cantareira só deixou de operar no vermelho em dezembro de 2015, após o retorno das chuvas no mês anterior. Embora a entrada de água no sistema pelos rios só tenha ficado acima da média em janeiro e junho deste ano, o volume é 74% maior do que a média do ano passado e quatro vezes superior à registrada em 2014, a pior em 86 anos.

Simulação

A última simulação sobre o comportamento do Cantareira divulgada pela Sabesp, em agosto, mostrava que se a seca de 2014 se repetisse nos meses seguintes, o que era considerado improvável, o manancial chegaria em dezembro com 28% da capacidade, sem contar o volume morto.

Para a Agência Nacional de Águas (ANA), o índice mínimo de segurança do sistema nesta época do ano, pré-chuva, era de 20%. Neste mês, o órgão autorizou a Sabesp a captar até 25 mil litros por segundo das represas, 9% a mais do que antes e o suficiente para atender 600 mil pessoas a mais. Foi o primeiro aumento desde fevereiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TTÉ: Volks acelera produção após PPE

Após mais de um mês de paralisação forçada, a Volkswagen vai praticamente dobrar a produção nas fábricas do país nos meses de outubro e novembro. Segundo apurou o G1, a medida deve impactar principalmente as linhas que produzem modelos populares, como Gol e Up!, ambos fabricados em Taubaté, no interior de São Paulo. A decisão ocorre simultâneamente ao fim do Programa Pró-Emprego (PPE), que terminou neste mês na planta no Vale do Paraíba.

De acordo com o presidente da Volkswagen no Brasil, David Powels, a produção deve ser acelerada em todo país de 30 mil veículos por mês, para 50 mil unidades por período.

A expectativa é reabastecer de maneira mais rápida a rede de concessionárias e o mercado de exportação, afetados pela suspensão das atividades a partir do último mês em todo país - o desabastecimento no mercado atingiria principalmente os modelos populares, que têm maior demanda de compradores.

No Vale do Paraíba, de três concessionárias consultadas pelo G1, uma admitiu que o estoque dos carros de entrada da marca zerou e que a espera do cliente chega a 30 dias.

Produção

A montadora, que tem quatro fábricas no país, mantém sob sigilo os dados de produção por planta, mas segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, em Taubaté as linhas produzem 850 carros por dia.

Com a retomada das atividades na planta na última semana, associada ao fim das quatro folgas mensais concedidas pelo Programa de Proteção ao Emprego, que terminou neste mês, serão produzidos pelo menos 3,4 mil carros extras mensalmente - no comparativo com a média de produção antes do início do do plano pró-emprego, que reduziu jornada de trabalho e os salários dos operários. Não está descartada

Impasse

A produção na multinacional alemã, que estava parada desde 2 de agosto em Taubaté, sendo em um primeiro momento por antecipação das folgas do PPE e depois por férias coletivas, foi retomada no último dia 15.

A suspensão da produção teve início após um impasse comercial com um fornecedor, responsável por, entre outros itens, bancos para a produção.

A Volks preferiu não dar deu detalhes sobre o ajuste com uma nova cadeia de fornecedores para pôr fim ao problema. A empresa ainda trava uma batalha judicial com esse fornecedor para recuperar maquinário.

Linhas

Em Taubaté, a Volks emprega cerca de 4 mil trabalhadores e produz além do Gol e do Up!, também o Voyage.

Em São Bernardo do Campo (SP), a empresa fabrica Gol, Jetta e Saveiro, e retomou as atividades na última terça (20).

Na unidade em São Carlos (SP), são feitos motores da montadora, e em São José dos Pinhais (PR), a família Fox e o Golf. As informações são do G1.

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