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Região: Frota de veículos dobra em 10 anos

Em 10 anos, o tamanho da frota de veículos na RMVale dobrou e já desafia o planejamento urbano da região. O Vale do Paraíba ganhou 724.486 veículos no período entre 2005 e 2015, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) -- foi um crescimento de 119% na frota, que passou de 604.541 para 1.329.027.

As três maiores cidades da RMVale apresentaram aumento acima de 100% na frota de veículos no período. Em São José, o número de veículos subiu de 195.528 para 405.042 entre 2005 e 2015 -- equivalente a 107,15%.

Taubaté teve uma alta de 109,96% -- passou de 95.231 para 199.951 veículos. Já em Jacareí, a alta foi de 107,87% -- de 59.663 para 124.024.

Na avaliação de Luiz Carlos Laureano, do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais) da Unitau (Universidade de Taubaté), um fator que contribui para aumentar a frota é o poder aquisitivo.

"Em geral as pessoas que vivem aqui têm uma média salarial boa, com alto poder aquisitivo", disse.

Segundo ele, economicamente o aumento da frota de veículos é positivo. "As empresas estão vendendo os carros e a receita da prefeitura está aumentando com os impostos", disse.

Cidades. Para o arquiteto e urbanista Flávio Mourão, os municípios do Vale não têm estrutura para acompanhar o crescimento da frota.

"A nossa malha viária no Vale em geral é precária. O trânsito e os congestionamentos são os reflexos da falta de planejamento urbano. A tendência da região é copiar os problemas de congestionamento de São Paulo", afirmou.

Mourão avalia que nos últimos 10 anos não houve evolução no sistema viário, com as cidades investindo em projetos pontuais. Ele também coloca em dúvida se as prefeituras estão se preparando ainda para os próximos anos.

"Se for investir no sistema viário e infraestrutura é um projeto a longo prazo. São José fez um anel viário para uma cidade para 200 mil pessoas e hoje tem 700 mil com poder aquisitivo muito maior. É como se tivesse parado no tempo", declarou.

Mobilidade. O transporte coletivo atual, segundo ele, incentiva a 'carro dependência'. "O transporte coletivo atual empurra a pessoa para o uso do automóvel. A rede ferroviária seria uma grande possibilidade. O ideal era ter uma linha de trem de São José a Jacareí, por exemplo, mas você precisa usar a Dutra", afirmou.

De acordo com o especialista, o problema não está somente no sistema viário do município e atinge até a rodovia Presidente Dutra que liga São Paulo ao Rio de Janeiro.

"Muitas pessoas trabalham em outras cidades do Vale e se deslocam todos os dias pela Dutra. Duas pistas apenas é muito pouco pela quantidade de veículos que passa pela rodovia", concluiu.

Poder público. Para o presidente do conselho da RMVale , Toninho Colucci, a estabilização econômica que o país viveu foi fundamental para o crescimento da frota no Vale. "Os preços ficaram mais acessíveis. Isso favoreceu a aquisição de veículos pelas classes mais baixas", disse.

Segundo ele, os municípios mais novos da região conseguem suportar melhor o crescimento da safra de automóveis que as cidades mais antigas. "São José consegue lidar melhor com o trânsito por ter o anel viário e ruas largas, já Taubaté sofre mais por ter suas ruas mais estreitas", disse Colucci. As informações são do Jornal O Vale.

Aumenta a passagem de ônibus intermunicipal

A passagem de ônibus para viagens intermunicipais sofrerá reajuste de 9, 56% em todas as 1.062 linhas do Estado de São Paulo a partir de hoje. O último reajuste nas linhas havia sido dado em julho do ano passado.

As linhas que atendem as regiões metropolitanas (reguladas pela EMTU) não sofrerão reajustes, já que o aumento já foi aplicado em janeiro último.

Na RMVale, entre as linhas que sofrerão reajuste aparecem as que fazem o trajeto de São José dos Campos e Taubaté até São Paulo. Segundo a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), o reajuste representa a recomposição dos custos operacionais do sistema, que considera variações em itens como o diesel, que teve aumento de 10,28%, além do reajuste de 9,33% dos salários da categoria.

Outro componente para o aumento, de acordo com a agência, foi o preço dos ônibus suburbanos e rodoviários novos, que aumentaram em 16,23% e 22,32%, respectivamente.

A Artesp informou que o valor das passagens intermunicipais é definido de acordo com
a extensão da viagem.

As linhas rodoviárias de extensão de 130,1 a 140 quilômetros passarão a custar R$ 31,58. Já as de extensão entre 140,1 a 150 quilômetros custarão R$ 33,92.

Litoral Norte: Cetesb alerta para algas tóxicas

A CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), emitiu um alerta sobre a presença de um tipo de alga tóxica nas praias Cocanha e Martin de Sá, em Caraguatatuba. O órgão já estava acompanhando a ocorrência de florações de microalgas bioluminescentes em Santos e constatou também a presença de outra microalga do grupo dos dinoflagelados que é potencialmente tóxica no litoral norte.

Há relatos de que nesse município, no último dia 29 de junho, moradores que consumiram mexilhões apresentaram sintomas de intoxicação com diarreia.

Técnicos da Cetesb coletaram amostras de água na quinta-feira (30), cujas análises detectaram a presença de uma microalga denominada “Dinophysis acuminata”, que pode produzir uma toxina diarreica.

Organismos marinhos filtradores, como mexilhões, podem acumular essa toxina e quando consumidos provocar intoxicação. Por este motivo, a CETESB está alertando as prefeituras da região, bem como as autoridades da saúde e do setor da pesca.

O fenômeno é similar ao registrado em Santa Catarina e no Paraná. Este fenômeno de bioluminescência, isoladamente, ocorreu nas praias de Santos despertando a curiosidade da população.

Recomendação
Nas áreas com a presença de algas tóxicas não se recomenda, preventivamente, o consumo de moluscos como mexilhões e ostras. Também é recomendável evitar contato direto com a água em que a presença da mancha avermelhada seja visível.

Além de alertar as autoridades, a Cetesb vai realizar novas coletas em diversos pontos do litoral paulista, especialmente nas áreas em que há cultivo de ostras e mexilhões.As informações são do Portal Meon.

Cresce confiança de micro e pequeno empresário

A confiança entre micro e pequenos empresários dos segmentos do varejo e de serviços cresceu 1,77% entre maio e junho, apontou nesta segunda-feira, 4, o SPC Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Aos 42,93 pontos, o indicador cresceu ainda 18% na comparação com junho de 2015. Em números, o indicador estava em 42,19 pontos em maio deste ano e em 36,38 pontos em junho de 2015.

A despeito da melhora registrada em junho, o nível de confiança permanece no terreno negativo, dado que o indicador de zero a 100 considera ambiente de confiança apenas números superiores a 50 pontos.

"Se há otimismo, os empresários estão mais dispostos a assumir riscos para ampliar seus negócios e contratar mais funcionários", afirma em nota o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. "Mas o humor do empresariado também depende de medidas efetivas do governo para conter o aumento do desemprego e da deterioração fiscal, o que poderá ser observado nos próximos meses com o desenrolar da crise e dos fatos políticos", pondera.

O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais, o qual busca medir a percepção dos entrevistados sobre os últimos seis meses, e pelo Indicador de Expectativas, que mapeia a percepção dos empresários em relação aos próximos seis meses.

O indicador de Condições Gerais atingiu 23,65 pontos em junho, praticamente estável em relação a maio deste ano (23,61 pontos), mas acima dos 20,69 pontos de junho do ano passado. Já o indicador de expectativas alcançou 57,39 pontos, contra 56,12 pontos de maio passado e de 48,15 pontos de junho de 2015.

Em termos percentuais, 84,6% consideram que a economia retrocedeu nos últimos seis meses, contra apenas 4,6% que consideram ter havido melhora. Para o futuro, 41,6% manifestaram confiança em relação ao desempenho da economia nos próximos seis meses e 25,4% manifestaram pessimismo. "Pela primeira vez o indicador acumulou dois meses seguidos em que o porcentual de otimistas é maior do que o de pessimistas", destacaram o SPC e a CNDL em nota.

O levantamento reúne 800 empreendimentos do setor comércio varejista e serviços, com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. A pesquisa é realizada durante os 10 primeiros dias úteis de cada mês. As informações são da Agência Estado.

SJC: Greve no Detran afeta autoescolas

A greve dos trabalhadores e servidores do Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito) começou a afetar as autoescolas de São José dos Campos. A paralisação foi iniciada em todo o Estado - inclusive nas unidades da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) - no último dia 20 e não tem previsão para ser encerrada.

De acordo com empresários de São José, os principais problemas ocasionados com a greve são o agendamento do exame teórico e emissão de documentos, como a CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Algumas autoescolas, inclusive, estão dando férias aos funcionários.

"Estão devolvendo processos e agendando um ou outro exame. Tem aluno que está há 55 dias esperando a chegada da CNH, que também está sendo emitida de pouco em pouco", conta Ricardo Teodorelli, que possui uma autoescola na cidade.

"Trabalho com deficientes físicos e eles também estão sendo afetados. Em São José, existe um dia no mês para o atendimento desse público e ainda assim, não colocaram 70% dos alunos que mandamos. A demanda para os deficientes já é grande e nem para eles estão dando prioridade", diz Teodorelli.

O empresário possui cinco instrutores na autoescola e já está liberando um deles para as férias. "Não somos contra a greve. É um direito deles. Mas está prejudicando a população e agora as autoescolas", conclui Teodorelli.

Segundo Márcio Rodrigues, que possui uma autoescola e cursinho em São José, a paralisação ainda causa um "mal-estar" com clientes. "A partir do momento que o aluno passa na prova prática a responsabilidade não é mais da autoescola. Mas a CNH não chega e eles vêm aqui nos cobrar", conta.

"Além disso, com a falta de agendamento do exame teórico, a autoescola começa a esvaziar [de clientes] e o instrutor fica sem aula", conta Rodrigues, que já liberou um funcionário para férias devido à greve. "Tenho quatro instrutores e um já está de férias. Ele voltando, outro sairá", comenta Rodrigues. "Eles têm o direito de greve, mas tinham que ver nossa situação também", conclui.

Reivindicação
Os trabalhadores do Detran reivindicam reajuste salarial de 26,3%, incluindo reposição de perdas, melhoria na equipe de segurança, além de outros benefícios. Na última semana, o Governo do Estado propôs o fim da greve com a abertura de um grupo de trabalho, para discutirem projetos de lei e propostas do sindicato.

No entanto, segundo o Sindcaesp (Sindicato dos Cargos Administrativos da Carreira Regida), durante uma assembléia, 83% dos funcionários negaram a proposta. "O pessoal deseja algo de imediato. Já falamos que o imediato não existe quando o assunto envolve dinheiro e administração pública. Porém, uma proposta mais objetiva poderia ter sido feita", informou em nota o Sindcaesp nesta quinta-feira (30), mantendo a paralisação.

O sindicato ainda criticou o desconto na folha de pagamento dos trabalhadores em greve, feito nos primeiros dias da paralisação. "Ao ser notificado da manutenção da greve, o Detran procedeu com os descontos nas folhas de pagamento dos grevistas. Nossa folha nem foi enviada e já constam os descontos dos dias 20, 21, e 22. Até os abonos foram negados", diz outro trecho.

Também em nota, o Detran informou que espera que "as entidades grevistas cumpram - como havia sido acordado com os representantes da categoria - a lei de greve que garante a permanência parcial dos serviços públicos essenciais", diz um trecho. O Sindcaesp afirma que a lei está sendo cumprida, com 30 % dos funcionários realizando os atendimento necessários a população, mesmo atrasando alguns serviços por cerca de 20 dias além do limite normal.

Segundo o Detran, uma das reivindicações da categoria, a concessão de vale-refeição, cuja licitação está em curso, já foi atentida. "Mais de três mil profissionais serão beneficiados com o valor diário de R$ 23. Para as categorias de oficiais de trânsito e oficiais administrativos lotados no interior (concurso nível médio), o benefício representa um complemento salarial de 18,33% (R$ 330) em relação ao salário mensal. Já para os agentes de trânsito (concurso de nível superior), equivale a um adicional de 11,24% (R$ 506)", diz a nota.

O departamento informou ainda que "reconhece e valoriza seus funcionários. Os oficiais administrativos, por exemplo, tiveram 80,2% de reajuste em seus vencimentos desde 2013. Nos últimos três anos, a remuneração desses profissionais passou de R$ 1.059,70 para os atuais R$ 1.908. Além disso, nestes três anos mais de 1.200 funcionários foram contratados por concurso para as funções de oficial estadual de trânsito e agente estadual de trânsito, cujos salários são, respectivamente, de R$ 1.800 e R$ 4.500", diz.

No comunicado, o Detran garantiu que, apesar da paralisação parcial dos servidores, as unidades de trânsito estão operando em todo o Estado e o atendimento ao cidadão está sendo realizado. No entanto, reconheceu que "os prazos para a emissão de documentos poderão ser ampliados", diz um trecho.

Serviços pela internet
O departamento orienta que antes de se deslocar a um posto, o cidadão acesse o portal do Detran e confira se o serviço que procura não está disponível online. "Quase 30 serviços podem ser feitos pela internet, a exemplo da solicitação de 2ª via da habilitação e do recurso de multas. Outros, como o licenciamento de veículo e a troca da 1ª habilitação pela CNH Definitiva, podem ser solicitados eletronicamente diretamente na rede bancária. Basta pagar a taxa do serviço no caixa eletrônico ou no internet banking junto com o custo de envio pelos Correios, que é de R$ 11, para receber o documento em casa", informa o Detran. As informações são do Portal Meon.

Quadrilha explode caixas eletrônicos na Embraer

Oito criminosos invadiram a fábrica da Embraer em Taubaté e explodiram três caixas eletrônicos na madrugada desta sexta-feira (1º), por volta das 4h30.

De acordo com a PRE (Polícia Rodoviária Estadual), a quadrilha chegou ao local fortemente armada e em dois veículos. Cinco criminosos entraram na fábrica e explodiram os caixas eletrônicos, enquanto três permaneceram na portaria fazendo dois vigilantes de refém.

A quadrilha conseguiu fugir do local levando todo o dinheiro que estava nos três caixas eletrônicos. Ninguém ficou ferido durante a ação e a quantia levada não foi informada pelos policiais.

Equipes da perícia da Polícia Civil foram até o local e seguem investigando o crime. Não há suspeitas da identidade dos criminosos até o momento.

Nota da Embraer
"A Embraer confirma que, na madrugada desta sexta-feira (1), um grupo fortemente armado invadiu a Unidade da empresa em Taubaté e, após render os funcionários que faziam a segurança, explodiu três caixas eletrônicos, fugindo na sequência. Nenhum funcionário ou colaborador da empresa foi ferido na ação.

O fato foi imediatamente comunicado às autoridades policiais para providências cabíveis. A operação da Unidade Taubaté não foi afetada e segue normalmente."

Proibida a venda de lâmpada incandescente

A partir de hoje (30), está proibida a venda de lâmpadas incandescentes no Brasil. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) começa a fiscalizar amanhã (1º), por meio dos institutos de Pesos e Medidas (Ipem) estaduais, estabelecimentos comerciais que ainda tenham à disposição lâmpadas incandescentes com potência de 41watts (W) até 60 W. Quem não atender à legislação poderá ser multado entre R$ 100 e R$ 1,5 milhão.

A restrição foi estabelecida pela Portaria Interministerial 1.007/2010, com o objetivo de minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. Uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75% em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente. Se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%.

A troca das lâmpadas incandescentes no Brasil começou em 2012, com a proibição da venda de lâmpadas com mais de 150W. Em 2013, houve a eliminação das lâmpadas de potência entre 60W e 100W. Em 2014, foi a vez das lâmpadas de 40W a 60W. Este ano, começou a ser proibida também a produção e importação de lâmpadas incandescentes de 25 W a 40 W, cuja fiscalização ocorrerá em 2017.

Fiscalização

Segundo o responsável pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do Inmetro, engenheiro Marcos Borges, a fiscalização tem caráter educativo, porque os comerciantes foram orientados sobre a proibição desde o ano passado. “Por isso, entendemos que o impacto não é brusco para os comerciantes, porque eles já vêm sendo instruídos nesse sentido desde a assinatura da portaria, em 2010.”

Borges informou que, desde o apagão de 2001, o Inmetro desenvolve um programa de educação do consumidor brasileiro, no qual mostra que as lâmpadas incandescentes duram menos e consomem muito mais energia do que, por exemplo, a lâmpada fluorescente compacta. “Ficou claro para o consumidor que a lâmpada fluorescente compacta era muito mais econômica que a incandescente.”

Economia

Ele citou, como exemplo, o caso de uma casa com dois quartos que usaria em todos os cômodos lâmpadas incandescentes de 60 W. “Elas gerariam valor em um mês de R$ 20 a R$ 25 para iluminar a casa. Ao trocar por uma lâmpada equivalente fluorescente compacta, essa conta cairia para R$ 4 ou R$ 5 em apenas um mês. O consumidor entendeu isso e, ao longo do tempo, já vai deixando de usar esse material.”

Números do Inmetro mostram que, em 2010, 70% dos lares brasileiros eram iluminados pelas incandescentes. Agora, somente 30% das residências usam esse tipo de lâmpada, que não podem mais ser comercializadas no Brasil, seguindo recomendação da Agência

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Jacareí: acordo define lay-off na Chery

A Chery e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos acertaram uma acordo de lay-off - suspensão temporárias de contrato - por cinco meses para 180 funcionários da planta da montadora em Jacareí. A informação foi divulgada pelo sindicato nesta terça-feira (29).

"O acordo atende à reivindicação dos trabalhadores para garantia de estabilidade de emprego até fevereiro de 2017. No início das negociações, a direção da Chery estava resistindo à proposta de estabilidade, mas acabou aceitando o acordo", informa o sindicato em nota.

Ainda de acordo com o sindicato, durante o período de lay-off permanecerão na fábrica apenas funcionários da administração e manutenção. A planta da montadora em Jacareí possui cerca de 400 trabalhadores.

Segundo o sindicato, a data de início do lay-off ainda não está definida. Independente disso, a Chery irá suspender as atividades a partir desta segunda-feira (4), decisão que já havia sido informada pelo sindicato na semana passada.

Os estoques altos, o baixo volume de vendas e a adequação da linha de produção para a fabricação do SUV Tiggo podem ser os motivos da paralisação. Com o lay-off, parte dos salários será paga pelo governo federal e o restante pela empresa, com o FGTS sendo depositado na conta bancária dos funcionários.

"Embora tenha chegado há apenas dois anos ao Brasil, a Chery é uma montadora com total capacidade de garantir direitos e salários. As negociações que o Sindicato manteve com a empresa foi neste sentido, para que os trabalhadores tivessem todos os seus direitos garantidos. A conquista da estabilidade foi um ponto fundamental para a assinatura do acordo", disse o diretor do Sindicato Guirá Borba de Godoy Guimarães.

Procurada na manhã desta quarta-feira (29), a Chery confirmou que está negociando com o sindicato um lay-off para os trabalhadores da produção da fábrica de Jacareí, mas que o acordo ainda precisa ser protocolado no MT (Ministério do Trabalho), "o que deve acontecer nos próximos dias", comunicou.

Enquanto isso não acontecer, a montadora não poderá passar mais detalhes sobre o caso, como, por exemplo, o período de duração do lay-off. "O protocolo no MT impacta diretamente na duração do lay-off", informou em outro trecho.

Fábrica
A montadora em Jacareí é primeira da Chery fora da China e foi inaugurada em 2014. Nesse período, teve duas greves, férias coletivas e licença remunerada. Atualmente, a unidade fabrica o New QQ e o Celer nas versões hatch e sedan, com uma média de 16 carros produzidos por dia. As informações são do Portal Meon.

Começa amanhã cobrança de pedágio na Tamoios

A viagem entre São José dos Campos e Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, pela rodovia dos Tamoios (SP-99) vai custar R$ 9,70 a partir de 0h desta sexta-feira (1º), quando entram em operação duas praças de pedágio no corredor.

Os pedágios ficam no km 15,7 em Jambeiro e em Paraibuna, no km 56,6. A cobrança será nos dois sentidos - portanto, ida e volta ao litoral pelo corredor custará R$ 19,40.

Na primeira praça, em Jambeiro, a tarifa será de R$ 3,50. Em Paraibuna, o valor foi fixado em R$ 6,20. Os valores foram divulgados pela Concessionária Tamoios nesta quarta-feira (29).

Condição

O início da cobrança do pedágio estava condicionado ao prazo mínimo de um ano de concessão do corredor à iniciativa privada, o que ocorreu em abril, e ao cumprimento de pelo menos 6% das obras de duplicação da rodovia, além da execução de melhorias no asfalto, sinalização, segurança e iluminação da via.

Segundo a concessionária, a arrecadação com o pedágio vai viabilizar a realização da duplicação do trecho de serra da Tamoios. A construção de 21,6 km de novas pistas está orçada em R$ 2,6 bilhões.

Reajuste

Além da Tamoios, que inaugura o pedágio, nesta sexta-feira as tarifas de pedágio das rodovias estaduais paulistas serão reajustadas em 9,32%. O reajuste anual é baseado na inflação medida pelo IPCA acumulada nos últimos 12 meses.

Na região, o reajuste será aplicado nas praças de pedágio da rodovia Carvalho Pinto, em São José dos Campos e Caçapava; e na Dom Pedro 1º, em Igaratá e Atibaia.

Na Carvalho Pinto, em São José a tarifa vai a R$ 3,20 e em Caçapava a R$ 2,50. Na Dom Pedro, em Igaratá a cobrança sobe para R$ 8,60 e em Atibaia para R$ 6,80.

Farol baixo em rodovias será obrigatório

Os motoristas deverão manter o farol baixo durante o dia pelas rodovias brasileiras a partir do dia 8 de julho. O descumprimento da norma será infração média com multa de R$ 85,13 e a perda de 4 pontos na Carteira Nacional de Habitação (CNH).

A obrigatoriedade está na Lei 13.290/2016, sancionada pelo presidente interino Michel Temer em 23 de maio de 2016 e publicada no Diário Oficial da União no dia seguinte. A iniciativa da mudança na legislação foi do Congresso Nacional e o DENATRAN, que acreditam que a obrigatoriedade propicia aumento da segurança nas rodovias, por melhorar o nível de visibilidade dos veículos em circulação.

Antes da mudança promovida pela nova norma, o uso dos faróis já era obrigatório para motos e ônibus, de dia ou à noite, ao circularem em faixas próprias. Os demais veículos só eram obrigados a ligar o farol durante a noite e ao transitar por túneis, além dos casos de chuva, neblina e cerração. Agora, todos os veículos serão obrigados a trafegar com os faróis acesos nas rodovias a qualquer hora.

Outros tipos de iluminação, como faróis de neblina ou de milhagem, não poderão substituir o farol baixo.

A fiscalização das rodovias estaduais fica por conta dos departamentos de estradas e rodagem (DERs) dos estados. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) vigia as rodovias federais.

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