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Chery retoma produção em 2017

A Chery, montadora chinesa instalada em Jacareí (SP), vai retomar a produção em janeiro de 2017 depois de seis meses sem atividades. A planta vai dar início à produção de dois novos modelos, o que deve gerar até 100 novos postos de trabalho, segundo a empresa.

A multinacional chegou à região em agosto de 2014 com investimento de U$ 400 milhões. Em julho de 2016, no entanto, sentiu os impactos da crise no setor automobilístico e colocou toda a produção em layoff - licença remunerada por meio da suspensão temporária dos contratos de trabalho.

Cerca de 180 trabalhadores foram incluídos no pacote e a produção permaneceu suspensa durante o período. A medida, segundo o sindicato, termina no próximo dia 19, mas a produção só será retomada após o recesso de fim de ano, portanto, a partir de janeiro.

Novos modelos
A empresa havia anunciado no Salão do Automóvel, em São Paulo, a chegada de dois novos modelos ao Brasil: o Tiggo 2, o primeiro SUV da marca; e o Arrizo 5, lançado na China em março e que chega ao mercado nacional no segundo semestre de 2017.

Os modelos são um impulso para a produção na unidade de Jacareí, que já produz o compacto popular QQ e o Celer. Segundo a empresa, a fabricação começa com o Tiggo 2, que deve ser produzido ainda no primeiro semestre, e segue com o Arizzo 5, no segundo semestre.

A expectativa da montadora é de ampliar a linha de produção em até 20%, o que representa cerca de 100 novos postos de trabalho. Desde a inauguração da unidade no Brasil, a fábrica opera bem abaixo da capacidade produtiva.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a empresa produziu no último ano apenas 10% da capacidade fabril. Com o aumento da demanda de modelos, a montadora terá que reforçar a mão de obra.

Por meio de nota, a Chery informou que a previsão de contratação é para o primeiro semestre de 2017. As informações são do G1.

 

Volkswagen faz recall do Up!

A Volkswagen anunciou nesta segunda-feira (5) no Brasil um recall do Up!, ano/modelo 2014 e 2015, por causa de duas falhas: uma nos indicadores traseiros de seta e outra na tampa do tanque de combustível.

CHASSIS ENVOLVIDOS
Falha na seta
De ET500026 até FT552997 (não sequencial)
Tampa do tanque
De ET500026 até FT583266 (não sequencial)

De acordo com o comunicado, a unidade de comando dos indicadores de direção destes veículos pode estar danificada em 42.916 unidades.
A falha da seta traseira pode provocar acidentes com danos físicos e materiais aos passageiros ou a terceiros.

O problema é resolvido com a atualização do software, que pode ser agendada em uma concessionária Volkswagen. O atendimento começa na próxima quinta-feira (8).

Já a tampa do tanque tem um erro na vedação, com risco de incêndio, em caso de capotamento ou tombamento do veículo. O recall atinge 75.638 unidades, que devem ter a a peça substituída.

O reparo gratuito deve levar cerca de 20 minutos para cada um, informou a montadora. Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone 0800 0198866. A VW diz que também enviará cartas aos proprietários.

Importância do recall

Não existe recall por defeito que não seja sério. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o chamado deve ser feito quando houver um defeito de fabricação que coloque em risco a vida do usuário.

Uma vez anunciado o recall, não existe limite de data para fazê-lo. O que pode ocorrer é a montadora determinar uma data de início do atendimento, e não uma para o fim.

Qualquer problema como demora no agendamento, lentidão no reparo e mau atendimento deve ser denunciado no Procon local. Os consertos devem ser totalmente gratuitos.

Segundo levantamento do Procon-SP, apenas 12,82% dos chamados de recall foram atendidos no 1º semestre.

Entre janeiro e junho, 911.028 veículos foram convocados para recalls no Brasil, mas apenas 116.830 compareceram às oficinas. De acordo com o Procon-SP, o número é "preocupante".

Tamoios será interditada para detonação de rochas

A Concessionária Tamoios comunica que, nesta terça-feira (06) será realizada uma operação para detonação de rochas no km 64 da Rodovia dos Tamoios, no trecho de Paraibuna (SP). Segundo a companhia, a operação é necessária para dar prosseguimento às obras de duplicação do trecho de Serra e acontece a partir das 15h, com previsão de duas horas de duração.

A ação está prevista para acontecer das 15h às 17h. Nesse período, a previsão é que as pistas estejam totalmente interditadas nos dois sentidos de tráfego. A detonação das rochas é necessária para o prosseguimento das obras de duplicação da pista no trecho de Serra da Rodovia.

A concessionária alerta que durante a execução da operação, o tráfego no trecho será interditado nos seguintes pontos:

Pista sentido Litoral – km 60,4 (no fim do trecho de planalto já duplicado).

Pista sentido São José dos Campos – km 66 (antes do acesso para o município de Natividade da Serra).

Os motoristas que trafegarem pelo local deverão redobrar a atenção e respeitar a sinalização. A Concessionária Tamoios solicita aos usuários que evitem trafegar pelo trecho durante o período de realização da operação.

As condições de tráfego na Rodovia dos Tamoios podem ser verificadas por meio do Twitter: https://twitter.com/Tamoios099 e site www.concessionariatamoios.com.br.

Prefeitura de Taubaté fiscaliza Uber

O motorista que for pego atuando neste serviço clandestino será penalizado 

A partir da próxima semana, a Prefeitura de Taubaté inicia a fiscalização dos veículos que estão fazendo serviço particular de transporte de passageiros através do aplicativo Uber.

A fiscalização acontecerá nos principais pontos de embarques da cidade e nas vias públicas e será feita pelos agentes fiscais de transporte público da Secretaria de Mobilidade Urbana e apoio da Polícia Militar, quando necessário.

Em Taubaté, a prestação de serviços de transporte público é prevista por legislações municipais, seja táxi, mototáxi ou transporte complementar (Tctau), qualquer outro serviço é caracterizado como transporte clandestino.

O motorista que for pego atuando neste serviço clandestino será penalizado de acordo com a Lei Municipal nº 4.218/2008, artigo 14, tendo o veículo apreendido por no mínimo 15 dias, além da multa de cerca de R$ 2.500,00, o equivalente a 15 UFMTs (Unidade Fiscal do Município de Taubaté).

Pente-fino no Bolsa Família

Um inédito cruzamento entre dados do governo e a folha de pagamento do Bolsa Família levou o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) a identificar 7.961 servidores federais entre os beneficiários do programa. Mais de 52% já tiveram os contratos cancelados ou os saques bloqueados, todos sob a suspeita de subdeclaração de renda.

A "malha fina" faz parte de um trabalho de apuração feito pela pasta ao longo dos últimos quatro meses, considerando seis bases de dados do governo federal: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape), Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi) e Relação Anual de Informações Sociais (Rais). No total, foram flagradas mais de 1,1 milhão de irregularidades.

No caso dos servidores federais, foram analisados os dados do Siape - onde constam registros de funcionários públicos com vínculos ativos, estagiários, aposentados e pensionistas - junto às informações declaradas pelos inscritos no Cadastro Único, plataforma da Caixa Econômica Federal destinada aos programas sociais oferecidos pelo governo.

De imediato, 759 benefícios de servidores federais foram bloqueados (seguem recebendo, mas estão impedidos de sacar o dinheiro) e 3.394 totalmente cancelados, caso das famílias cuja renda familiar per capita ultrapassa os R$ 440 - mais que o dobro do teto exigido para ingresso e permanência no programa, que é de R$ 170 por membro da família.

Os servidores serão comunicados e terão três meses para comprovar seus rendimentos nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) de seus municípios. Caso fique comprovado que a suspensão foi um equívoco, voltarão a receber a mensalidade (com retroativo).

Entre os quase 8 mil servidores federais suspeitos, 31% (2.468) são estagiários ou jovens aprendizes, cujo menor salário, referente a 20 horas semanais, é de R$ 413,33 - duas vezes mais que o teto do Bolsa Família.

Presidente da FUNVIC participa de Conferência

Na noite desta terça-feira, o presidente da FUNVIC, prof. Luís Otávio Palhari, esteve entre as lideranças ilustres que falaram de seu sucesso profissional durante a Conferência Inspire, do Portal Vale News.

Entre outros renomados profissionais de nossa região, Palhari contou um pouco de sua trajetória que, por inspiração divina, conseguiu ver a importância de Deus em sua vida e como as coisas mudaram depois que aceitou Jesus e hoje está entre os maiores nomes de nossa região.

Além do professor Luís Otávio, também subiram ao palco Jeremias Rodrigues, empresário do ramo imobiliário de alto padrão; Taciana Carvalho, coach e trainer; o agricultor Chico Ruzene, o primeiro a apostar no cultivo do arroz preto; Gerson Britto Ataíde, diretor do Grupo Dokar e o especialista em empreendedorismo, Flávio Garcia.

O evento, que aconteceu no Marinelli Hall, em Pindamonhangaba, foi mediado pelo jornalista Sérgio Cursino.

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Exército: exercício de adestramento militar

Militares do Vale do Paraíba participa do Exercício de Adestramento Avançado-Agulhas Negras. A 21ª edição leva o nome de Operação Paraitinga e conta com a presença de mais de 3,5 mil militares de 16 unidades do estado e da região.

Participam da operação a 11ª Brigada de Infantaria Leve, 12ª Brigada de Infantaria Leve – Aeromóvel, Comando de Aviação do Exército, 1ª Brigada de Infantaria Paraquedista, 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, 1° Batalhão de Guerra Eletrônica e 1° Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN).

As atividades tiveram início no último dia 23 e seguem até o dia 2 de dezembro. O exercício de adestramento avançado da 2ª Divisão de Exército (DE), visa capacitar as tropas para operações ofensivas, defensivas, de pacificação ou mesmo em apoio a órgãos governamentais.

As atividades ocorrem nos municípios de Pindamonhangaba, Taubaté, Caçapava, Jambeiro, Natividade da Serra, Paraibuna, Redenção da Serra e São Luís do Paraitinga.

SJC: GM deve contratar 200 pessoas

A General Motors de São José dos Campos negociou com o Sindicato do Metalúrgicos uma proposta de acordo que levará a abertura de duas novas linhas de usinagem para motores e diesel na fábrica da região, abrindo 200 novas vagas de emprego a partir de janeiro de 2017. A informação foi divulgada pelo Sindicato.

A proposta será levada para votação em assembleia com os trabalhadores nesta quinta-feira (1º). Se aprovado o acordo, as contratações acontecerão a partir de 2 de janeiro. Este é o terceiro acordo negociado entre Sindicato e GM este ano, que resultou na recuperação de aproximadamente mil postos de trabalho em São José. Os outros dois acordos foram assinados entre maio e julho e geraram 850 vagas.

As linhas de usinagem serão operadas a partir de março de 2017 e atenderão a fábrica de motores da S10. As contratações são resultado do aumento nas exportações do modelo S10, produzido em São José, para Argentina e México, além do mercado interno. Este ano, a produção da pick-up deve superar 50 mil unidades.

Os interessados nas vagas podem entregar o currículo para trabalhadores da GM ou deixá-lo na portaria 4 da montadora em São José dos Campos. As vagas são temporárias.

Hoje, a GM emprega cerca de 5 mil trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer, além de motores e cabos de transmissão.

Piloto de avião teria pedido ajuda

Um tripulante de uma companhia aérea contou nesta quarta-feira que ouviu a comunicação entre o avião que levava a delegação da Chapecoense e a torre de controle do aeroporto de Medellín e que o piloto do Avro RJ85 da LaMia pediu ajuda desesperadamente, segundo a Rádio Caracol, da Colômbia. "Ajude-nos, ajude-nos" teriam sido suas palavras.

O piloto teria solicitado prioridade de pouso por conta de problemas de combustível. "Solicitamos prioridade para proceder, solicitamos prioridade para proceder ao localizador, temos problemas de combustível", teria dito o piloto Miguel Quiroga.

As informações são de que dois aviões solicitaram emergência quase ao mesmo tempo à torre de comando do aeroporto de Medellín, e a prioridade para aterrissar foi dada a um Airbus A320, com capacidade maior de passageiros. Uma hipótese é de que o Avro RJ85 teve de dar duas voltas na cidade para esperar o pouso do outro avião e, por isso, o combustível acabou.

O A320 também estava com pouco combustível e em situação de emergência. Tratava-se de um avião da Aerolinea VivaColombia, que vinha com turistas da ilha de San Andres, no Caribe. Radares mostraram dois aviões voando próximos no local da queda da aeronave onde estava a equipe da Chapecoense. Após dar prioridade de pouso ao Airbus, o piloto da LaMia decretou situação de emergência. "Agora temos uma falha elétrica, temos uma total falha elétrica".

Ximena Suárez, aeromoça da companhia aérea e uma das sobreviventes da tragédia, afirmou que sua única lembrança foi o apagar das luzes dentro da aeronave. "As luzes se apagaram e não lembro mais de nada", disse para a secretária de governo do departamento de Antioquia, Victoria Eugenia Ramírez, ao ser resgatada.

Além de Ximena e do comissário Erwin Tumiri, também sobreviveram ao acidente os jogadores Alan Ruschel, Jackson Follmann, e Hélio Neto, e o jornalista Rafael Henzel, que foram internados em diferentes hospitais próximos de Medellín.

O avião bateu em um morro e deixou 71 mortos, sendo 19 jogadores do time da Chapecoense. A delegação da equipe de Chapecó estava a bordo para a disputa do primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.As informações são da Agência Estado.

Triplica devedores da prestação da casa própria

O sonho da casa própria virou pesadelo para muitos brasileiros que não estão conseguido pagar em dia as prestações do financiamento imobiliário por causa da crise. A parcela de mutuários com dívidas em atraso triplicou no último ano e essa foi a modalidade de dívida com pagamento atrasado que mais cresceu entre oito linhas de crédito pesquisadas pelo Instituto Geoc. O instituto reúne 16 empresas de cobrança que mensalmente tentam reaver dívidas em atraso de 30 milhões de brasileiros.

Neste ano, 15,2% das pessoas, identificadas pelo CPF (Cadastro de Pessoa Física) declararam que estão com prestações do imóvel atrasadas há mais de 30 dias, mostra o levantamento. É quase o triplo do registrado em 2015 (5,6%) e supera essa marca em relação a 2014 (4,2%). "Com a crise, o brasileiro está vendo o sonho da casa própria desabar", afirma Jair Lantaller, responsável pelo estudo e conselheiro do Geoc.

Para o economista especializado em mercado imobiliário da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Eduardo Zylberstajn, o aumento do atraso no pagamento da prestação da casa própria não surpreende. "A crise foi passando, o desemprego aumentando, a situação do mercado de trabalho se deteriorando e uma hora chegaria na prestação da casa." Ele lembra que a dificuldade para honrar a compra da casa própria apareceu, num passado recente, no aumento do número de distratos feitos com as construtoras, quando o comprador desiste do imóvel.

Os resultados da pesquisa do Geoc foram obtidos de uma amostra nacional com 176 mil devedores. Eles foram alvo das empresas de cobrança entre fevereiro e novembro. Desses, quase 80% estavam com pagamentos em atraso há mais de 30 dias em produtos de crédito.

Classe C

Lantaller diz que, com o avanço do desemprego, o atraso no pagamento da casa própria afeta principalmente a classe C. Mais de 50% da amostra são de brasileiros com renda mensal de até R$ 3 mil.

Como a perspectiva de aumento do desemprego em 2017, ele acredita que o atraso no pagamento da casa própria deve aparecer nos índices de inadimplência dos bancos em meados do ano que vem. É que a pesquisa considera a prestação atrasada a mais de 30 dias. Essa dívida vira inadimplência no critério do sistema financeiro quando o atraso supera 90 dias. "É um sinal de alerta", diz Lantaller.

Os números do Banco Central (BC) em seu último relatório de crédito confirmam o atraso. Entre janeiro e outubro, o atraso das prestações de imóveis entre 15 e 90 dias cresceu 2,5% em valores monetários. Mas, por enquanto, a inadimplência, que é o atraso superior a 90 dias ficou praticamente estável no ano, aponta o BC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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