Planos serão obrigados a oferecer exames de zika

A partir de 6 de julho, os planos de saúde estarão obrigados a oferecer aos seus clientes três exames para detecção do vírus zika. A determinação consta de norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 6. A agência estabeleceu prazo de 30 dias para que as operadoras de planos de saúde organizem suas redes de atendimento e de laboratórios e comecem a oferecer o procedimento.

Os exames que passam a integrar o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, lista de cobertura obrigatória pelos planos, são o PCR (Polymerase Chain Reaction) e os testes sorológicos IgM e IgG. O PCR serve para detectar o vírus nos primeiros dias da doença e é recomendado para gestantes que apresentem sintomas de zika, mas no máximo cinco dias após o surgimento dos primeiros sinais da doença.

O IgM identifica anticorpos na corrente sanguínea e é recomendado para gestantes com ou sem sintomas da doença nas primeiras semanas de gestação (pré-natal), com repetição desse procedimento ao final do 2.º trimestre da gravidez, para bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus zika e para recém-nascidos com malformação congênita sugestiva de infecção pelo vírus.

O IgG serve para verificar se a pessoa já teve contato com o vírus da zika em algum momento da vida e é recomendado para gestantes ou recém-nascidos que realizaram pesquisa de anticorpos IgM cujo resultado foi positivo.

Esses exames deverão ser assegurados para gestantes, bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus e recém-nascidos com má-formação congênita sugestivas de infecção pelo zika. Esses são os grupos considerados prioritários para detecção de zika devido ao risco de microcefalia, quando o cérebro da pessoa não se desenvolve de maneira adequada. As informações são da Agência Estado.

SJC: Leste e centro com maior infestação do Aedes

As regiões leste e centro de São José dos Campos estão entre as mais preocupantes para a infestação larvária do mosquito Aedes aegypti. A ADL (Avaliação de Densidade Larvária) realizada na cidade "mapeou" 16 regiões delimitadas pela Secretaria de Saúde. Até o momento, a cidade registrou 1.314 casos de dengue, sendo 1.228 autóctones e 86 importados.

Foram visitados 17.004 imóveis, de 2 a 20 de maio. Na avaliação, o índice larvário (ideal abaixo de 1) está acima do indicado na região central, formada pelos bairros Jardim Esplanada I e II, Vila Ema, Jardim Apolo, etc. Esta região apresentou índice de 1,3. Os bairros da região leste, Santa Cecília II, Jardim São José e Águas da Prata, também ficaram com 1,3 no índice.

De acordo a Secretaria de Saúde, foram encontradas muitas larvas em ralos externos e nas plantas aquáticos, na região central. Nos bairros da região leste, as larvas foram encontradas nas caixas d´água, latas e lonas.

Reforço
A gerente do CCZ, Margarete Correia, afirmou que as vistorias foram reforçadas nas regiões com o índice acima do indicado. Nas vistorias, as equipes encontraram 11.457 recipientes em condições favoráveis para o Aedes aegypti. Deste total, 4.043 (35,2%) estavam com água parada, sendo que entre estes, 1,8% (75 recipientes) tinham larvas.

“Já intensificamos as ações nessas áreas para tentarmos minimizar os riscos. No último sábado, focamos o arrastão na região central. Durante a semana, o alvo será os bairros da região leste”, disse. As informações são do Portal Meon.

Casos de dengue caem em Taubaté

As duas regiões de Taubaté que apresentaram o maior índice larvário do mosquito Aedes aegypti no início deste ano, tiveram queda nos casos registrados de dengue na cidade de 54,54%, em janeiro, para 49,51%. Os dados foram divulgados nesta semana pela prefeitura, após um mapeamento realizado nos bairros.

Segundo a administração municipal, a diminuição dos casos nas áreas 1 e 5 - veja lista abaixo - foi influenciada por operações coordenadas pelas equipes do CAS (Controle de Animais Sinantrópicos). No último sábado (28), por exemplo, o grupo realizou um mutirão no Parque Aeroporto, que fica na área 1.

Apesar dos números nas duas regiões, a área 3 registrou aumento, passou a ter 18,07% dos casos em maio e também será tratada com prioridade pela prefeitura. No levantamento feito em janeiro, a área possuía 6,81%.

De acordo com a prefeitura, o número expressivo de casos nestas regiões pode ser explicado pelo adensamento populacional, onde há mais facilidade de transmissão. "Neste caso, a prevenção deve ser ainda maior para evitar criadouros do mosquito", informa em nota.

"Cada um precisa cuidar de seu imóvel, fazendo constantemente a vistoria dos jardins, vasos e materiais que podem juntar água e fazer o descarte de lixo e entulho da maneira correta, em locais adequados, nunca em calçadas ou terrenos públicos ou privados", completa. A prefeitura pretendia realizar uma ADL em abril deste ano, mas a análise ficou para julho.

Casos

Atualmente, Taubaté soma 3.792 notificações de suspeitas da doença, com 2.536 casos autóctones confirmados e um caso importado, 1.215 negativos e 40 aguardando o resultado de exames. Duas mortes por dengue foram confirmadas este ano na cidade.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica, duas mortes por dengue foram confirmadas em Taubaté. A cidade enfrenta uma epidemia da doença e desde março, o Governo do Estado dispensa o exame sorológico para atestar os casos, bastando o exame clínico.

Zika vírus e chikungunya
A cidade ainda possui 32 notificações de suspeitas de chikungunya, com 18 casos descartados, 12 aguardando o resultado de exames e dois casos importados confirmados e 62 notificações de casos suspeitos de zika, com um caso positivo importado confirmado, 40 descartados e 21 aguardando o resultado de exames. As doenças também são transmitidas pelo Aedes aegypti.

Denúncias sobre criadouros em potencial devem ser feitas ao CAS pelo telefone 3635-4091 ou no hotsite xô mosquito, da prefeitura.

Casos por regiões da cidade
Área 01
Jaraguá, Vila São Geraldo, Parque São Luiz, Areão, Mourisco, Vila das Graças, Vila Rica, Estiva, Parque Aeroporto, Vilage, Portal Mantiqueira.
Janeiro – 34,09% dos casos
Fevereiro – 33,16% dos casos
Maio – 31,51% dos casos

Área 02
Bonfim, Quiririm, Cecap, Santa Tereza, Chácara Flórida
Janeiro – 13,64% dos casos
Fevereiro – 5,65% dos casos
Maio – 9,53% dos casos

Área 03
Água Quente, Gurilândia, Ana Rosa Parque Urupês, Santa Clara, Shalon, Vila São José, Maria Augusta, São Carlos
Janeiro – 6,81% dos casos
Fevereiro – 18,88% dos casos
Maio – 18,07% dos casos

Área 04
Independência, Jardim das Nações, Santa Luzia, Jabuticabeira, Jardim Humaitá, Bom Conselho, Centro
Janeiro – 11,37% dos casos
Fevereiro – 10,20% dos casos
Maio – 11,50% dos casos

Área 05
Campos Elíseos, Imaculada, Bosque da Saúde, Jardim América, Terra Nova, Três Marias, Chácara Silvestre
Janeiro – 20,45% dos casos
Fevereiro – 22,29% dos casos
Maio – 18% dos casos

Área 06
Belém, Cidade de Deus, Jardim Paulista, São Gonçalo, Estoril, Barreiro, Cataguá, Marlene Miranda
Janeiro – 11,37% dos casos
Fevereiro – 8,16% dos casos
Maio – 10,92% dos casos

Zona rural
Janeiro – 2,27% dos casos
Fevereiro – 1% dos casos
Maio – 0,47% dos casos

País tem primeiro teste rápido nacional para zika

A Secretaria de Saúde da Bahia obteve o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e apresentou hoje (31) em Salvador, o primeiro teste sorológico rápido nacional para detecção do vírus Zika. Assim, o exame que costumava levar semanas terá resultado em até 20 minutos.

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, destaca que o teste rápido facilitará a vida da população, ao permitir às mulheres, por exemplo, saberem se já foram ou estão infectadas pelo vírus.

“Hoje existe uma quantidade de pessoas com sintomas que não têm o diagnóstico definitivo, ou seja, você acha que a pessoa tem a zika, mas pode ser uma outra virose. A partir de agora, principalmente para as mulheres em idade gestacional, ter a informação se ela teve ou ainda não zika é extremamente relevante para a decisão dela, em iniciar uma gestação”, ressalta Fábio Villas-Boas.

O dispositivo tem duas fitas portáteis (cassetes), que usam uma pequena amostra de soro do paciente. Uma das fitas reage com o anticorpo IgM, identificando infecções de até duas semanas. Já o segundo cassete reage ao IgC e identifica se o paciente já teve a infecção há mais tempo. Isso permite que o teste rápido detecte os anticorpos contra o vírus da Zika, no organismo do paciente, em qualquer fase da doença.

“A zika, antes era diagnosticada, em laboratório através do PRC [método que detecta a presença de carga genética do vírus], o que era demorado e muito custoso. A partir de agora, poderemos oferecer o diagnóstico em qualquer posto de saúde nos lugares mais distantes do país, e em apenas 20 minutos, a população terá a resposta se tem ou teve zika”, explica o secretário.

Parceria

O teste foi desenvolvido em parceria da Sesab com uma empresa sul-coreana, que transferiu a tecnologia ao laboratório fabricante, a Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (BahiaFarma), ligado à Secretaria de Saúde do estado. Com a autorização concedida pela Anvisa, o laboratório aguarda o pedido do Ministério da Saúde para iniciar a fabricação e distribuição a toda a população brasileira. A previsão inicial pode ser de até 500 mil testes por mês.

“O processo iniciou-se em agosto do ano passado, com a assinatura do protocolo, porém o desenvolvimento do produto ocorreu entre setembro e janeiro, e nós começamos a fazer escalonamento de lotes-piloto, para registro do produto”, conta o diretor-presidente do Laboratório público, BahiaFarma, Ronaldo Dias.

A Agência Brasil procurou o Ministério da Saúde sobre a previsão de pedido para a fabricação dos produtos, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

O vírus Zika foi descoberto, na Bahia, em julho de 2015, quando casos associados à Síndrome de Guillan-Barré foram confirmados. De acordo com a Sesab, nos cinco primeiros meses deste ano, 36.725 casos foram registrados na Bahia. Asa informações são da Agência Brasil.

HR de Taubaté abre vagas na área de enfermagem

O Hospital Regional do Vale do Paraíba, em Taubaté, está com 30 vagas de emprego para o setor de enfermagem. Os salários variam entre R$ 1.634 para o cargo de auxiliar e R$ 1.718 para as vagas de técnico.

As ofertas são para o centro cirúrgico, ambulatório, a hemodinâmica, pediatria e unidades de internação. Além do salário, o funcionário recebe vale-transporte, cesta básica, convênio médico e odontológico, além de refeição no local.

Os interessados em concorrer a uma das oportunidades deve realizar um cadastro pelo site do hospital ou então no RH da unidade. Para concorrer, é necessário ter concluído um curso de formação na área e estar com o cadastro no Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (Coren-SP) ativo.

A oportunidade é oferecida preferencialmente a moradores de Taubaté, Tremembé, Caçapava e Pindamonhangaba.

O atendimento para candidatos acontece de segunda à sexta-feira, das 8h30 às 14h30. O Hospital Regional fica na avenida Tiradentes, 280, bairro Jardim das Nações. Mais informações pelo telefone (12) 3634-2058.

OMS recomenda a brasileiras adiar gravidez

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que casais que vivem em locais com o surto do vírus zika adiem ou pelo menos considerem adiar uma gravidez. Para os estrangeiros ou mesmo pessoais locais que apresentaram algum sintoma, a sugestão publicada nesta terça-feira, 31, pela entidade é de que esperem pelo menos seis meses para iniciar uma gravidez.

Já para estrangeiros que visitam locais com surtos e que não têm sintomas, a recomendação pede pelo menos 2 meses de espera até que uma gravidez seja iniciada.

A sugestão está sendo publicada depois que novos estudos realizados pela entidade e cientistas apontarem que o vírus tem um período maior de permanência no sêmen, além do que se previa.

"Nossa sugestão é de que pessoas em locais com surto adiem ou considerem adiar uma gravidez", disse Christian Lindmeier, porta-voz da OMS. Para ele, mulheres nesses países devem ter acesso a informação e medidas de prevenção, como preservativos.

Em casos de estrangeiros que visitam o Brasil e tenham sintomas como febre e conjuntivite, a sugestão é de que a espera seja de seis meses. "Isso é uma forma de garantir que o vírus deixe o corpo", apontou Lindmeier.

Segundo ele, a sugestão anterior da OMS era de uma espera de apenas três meses. "Decidimos rever nossas recomendações, diante das novas informações que temos sobre o vírus" disse.

Outra mudança se refere também a casais que tenham estado no Brasil, mesmo sem dar sinais de sintomas. "Essas pessoas devem esperar oito semanas ao voltar de locais afetados", indicou. Antes, a recomendação falava em quatro semanas. As informações são da Agência Estado.

São José confirma 6 mortes por H1N1

O Institut o Adolfo Lutz, responsável por diagnosticar os casos de H1N1, confirmou ontem que São José dos Campos teve suas duas primeiras mortes causadas pela Gripe A neste ano. A primeira foi de um homem de 25 anos, ocorrida no último dia 31 de março.

Segundo os registros, ele teria tido os primeiros sintomas no dia 19 de março e procurado atendimento médico no dia 25, quando foi internado no Hospital Municipal, na zona leste.

Além de gripe H1N1, que foi confirmada somente com os exames, o homem também apresentou diagnóstico de leptospirose, que até então era considerada como a causa da morte.

Mais mortes. A segunda morte confirmada foi a de uma funcionária da Vigilância Sanitária, órgão vinculado à Secretaria de Saúde do município. Ela tinha 52 anos e sentiu os primeiros sintomas no dia 6 de abril. Procurou atendimento médico na Unimed no dia 11 de abril, após agravamento do quadro.

No dia 13 de abril, foi internada no Hospital Municipal e depois, a pedido da família, transferida na mesma data para o Hospital Santos Dumont, da Unimed, onde permaneceu até o dia 1º de maio, quando morreu.

Contabilizando as duas mortes, a cidade possui quatro casos confirmados da doença, que incluem ainda um paciente que passa bem e já teve alta e outro caso de um morador de São José que foi diagnosticado em São Paulo e também passa bem.

De acordo com o último balanço divulgado pela Prefeitura de São José dos Campos, a cidade possui 198 notificações de H1N1.

No total, 37 foram descartados, 4 deram positivo e outros 4 pacientes seguem internados e estão sendo tratados com o medicamento Tamiflu.

Com as duas mortes confirmadas em São José, subiu para seis as vítimas fatais pela doença nas cidades da RMVale.

Já foram registradas duas mortes em Pindamonhangaba, uma em Jacareí e uma em Caraguatatuba.

Vacinação.
Com a prorrogação da campanha contra o vírus H1N1 até amanhã, São José já atingiu meta de vacinação definida pelo Ministério da Saúde, com 86,75% do público alvo já imunizado.

Nº de mortes por H1N1 no País chega a 588

O número de mortes provocadas pelo vírus H1N1 subiu para 588, de acordo com boletim divulgado nesta terça-feira, 24, pelo Ministério da Saúde. O número é 16 vezes maior do que o registrado durante todo o ano de 2015, quando 36 óbitos foram confirmados.

Até o sábado passado, o País havia registrado 2.988 pacientes com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), decorrente da infecção. Quase metade dos casos (1.394) está concentrada em São Paulo. No Rio Grande do Sul, foram identificados 297 casos, no Paraná, 289 registros e em Goiás, 1.923. Os casos se espalharam por mais 21 Estados do País e pelo Distrito Federal.

O Ministério elencou pontos de orientação a secretarias estaduais e municiais de saúde, como a disseminação do protocolo de atendimento a pacientes com fatores de risco e a ampla divulgação à população das medidas preventivas, como a lavagem das mãos.

Casos de microcefalia chegam a 1.434

O número de bebês com diagnósticos de microcefalia confirmados no País chegou a 1.434. O dado foi divulgado nesta terça-feira, 24, pelo Ministério da Saúde e faz referência a informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde até o dia 21 de maio.

Desde o início das investigações, em outubro de 2015, 7.623 casos da má-formação foram relatados como suspeitos, dos quais 3.257 permanecem sob análise e outros 2.932 foram descartados após os bebês apresentarem exames nornais.

O ministério informou que os 1.434 casos de microcefalia ocorreram em 517 municípios, de 25 Estados e do Distrito Federal; o Acre permanece como única unidade sem diagnóstico. Dentre os casos confirmados, 208 tiveram confirmação laboratorial para o vírus da zika.

"O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.", declarou a pasta.

No período da investigação, já foram registrados 285 óbitos relacionados à má-formação após ou durante a gestação. "O Ministério ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos Estados, e a possível relação com o vírus da zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose", dentre outros agentes infecciosos, informou.

Pernambuco é o Estado com o maior número de casos confirmados: 359. A Região Nordeste concentra 1.273 diagnósticos positivos para microcefalia, no total de 1.434. Em São Paulo, até o último registro, foram oito confirmações.

Go to top